28 fevereiro 2015

até que enfim

Até que enfim que nos atribuem qualquer importância a nível internacional. Tsipras e o Syriza temem Passos Coelho, o grande líder da direita neoliberal europeia.

Grécia, um Estado falhado

Começaram as manifestações contra o Syriza

os monólogos não são inclusivos

Meanwhile, the cultural left has disengaged from mainstream political arguments, preferring instead the comforts of identity-politics argy-bargy. You judge political movements not by their manifestos but by where they put their passion. And on the left these days, the only things that arouse passion are arguments about race and gender.
For instance, the feminist agitprop drama “The Vagina Monologues” is now under fire from the left because it is not inclusive of men who believe they are women. Patricia Arquette was criticized from the right for her Oscar acceptance rant about women’s wage equality, but the criticism paled in comparison to the bile from the left, which flayed her for leaving out the plight of the transgendered and other members of the Coalition of the Oppressed.

Jonah Goldberg

Comentário: É muito divertido ler que "Os Monólogos da Vagina" é uma peça reacionária por excluir os homens que acreditam ser mulheres.

27 fevereiro 2015

64 and very happy

sem estratégia

Bruxelas pede a Portugal aumento da despesa pública

Bruxelas pede a Portugal diminuição da despesa pública

Comentário: É evidente que a UE está a "varrer o lixo para debaixo do tapete". No fundo, a Comissão quer passar a responsabilidade pelas consequências da austeridade para os governos de cada Estado membro.
É um discurso um pouco esquizofrénico. Em Portugal, que é o que nos interessa, este discurso reforça a política do governo no que toca à austeridade e também as críticas da oposição, no que toca às consequências da austeridade.
É a vacuidade da política no século XXI.

26 fevereiro 2015

as vantagens da descentralização


Numa organização descentralizada o todo é mais do que a soma das partes. Pelo contrário, numa organização centralizada o todo é menos do que a soma das partes.
Passo a explicar:
Numa organização descentralizada cada unidade adquire uma experiência particular, já testada no terreno, que pode depois partilhar com as suas congéneres para benefício do todo. Em simultâneo, os erros não afectam todo o sistema.
Numa organização centralizada, os erros afectam todo o sistema prejudicando sempre certas unidades e determinando que o todo seja menos do que a soma das partes.
Na saúde, um SNS centralizado não faz jus ao esforço desenvolvido por cada unidade de saúde, prejudicando a eficácia do conjunto.

inovar na gestão da saúde

Hoje defendi no programa Sociedade Civil, da RTP2, a necessidade de inovar na gestão da saúde, especialmente através da descentralização. Os interessados podem ver o programa aqui: Sociedade Civil

tiro-lhe o chapéu

O fundador do Partido Socialista Alfredo Barroso decidiu pedir a desfiliação do partido por estar «envergonhado» com declarações do secretário-geral, António Costa, que acusa de ter prestado «vassalagem à China».

‹‹Sou um dos fundadores do PS e sou, hoje, o militante número 15 do partido (com as quotas em dia). Mas já chega! Nunca me passou pela cabeça que um secretário-geral do PS se atrevesse a prestar vassalagem à ditadura comunista e neoliberal da República Popular da China, e se atrevesse a declarar, sem o menor respeito por centenas de milhares de desempregados e cerca de dois milhões de portugueses no limiar da pobreza, que Portugal está hoje melhor do que há quatro anos.››

Comentário: Alfredo Barroso foi coerente com a sua visão do mundo e por isso "tiro-lhe o chapéu". Só fico sem saber como é que um país pode ser comunista e neoliberal ao mesmo tempo.

quem lucrou com a capitulação do Syriza?

Segundo a Bloomberg, em Portugal foi a coligação PSD/ CDS

Entretanto, na Grécia, Tsipras começa a ter problemas com os deputados do Syriza

podemo$

O partido da oposição venezuelana Primero Justicia apresentou nesta quarta-feira uma queixa junto do Ministério Público da Venezuela por suposto financiamento ilegal do partido espanhol Podemos, por parte do Governo de Caracas. De acordo com um comunicado do Primero Justicia, o deputado que apresentou a queixa, Julio Montoya, afirma que o executivo da Venezuela contratou, nos últimos anos, a fundação Centro de Estudos Políticos e Sociais do partido Podemos por 14 milhões de euros.
Observador

Comentário: O financiamento de um partido político por entidades pertencentes a países fora da UE deve ser, na minha opinião, criminalizado. Os casos mais problemáticos, na actualidade, são o financiamento do Podemos pela Venezuela e do Syriza pela Rússia.

25 fevereiro 2015

novos profetas

Entrevista com Varoufakis

no meio é que está o vício

Há uma rede que utiliza o aparelho de Estado e da administração pública para concretizar atos ilícitos, muitos na área da corrupção", diz Joana Marques Vidal, acrescentando que "há áreas em que há maior risco", como a "área da contratação pública", entre outras.

Ora sigam o meu raciocínio. Se vivêssemos num regime minarquista a corrupção pública seria próxima do zero. Ninguém poderia utilizar o aparelho do Estado para concretizar atos ilícitos porque a administração pública estaria fora da esfera económica.
Por outro lado, se vivêssemos num regime comunista utópico, daqueles com igualdade absoluta, a corrupção também seria mínima porque ninguém poderia auferir benefícios superiores a todos os outros.
Entre o primeiro cenário - minarquista, e o segundo - comunista, podemos esperar, em termos teóricos, que a corrupção vá aumentando à medida que o Estado "engorda". E que depois vá diminuindo, à medida em que ninguém possa "engordar".
Quando o Estado administra 50% do PIB, a corrupção, naturalmente, está lá no topo. Porque há muito "toucinho" para distribuir aos amigalhaços. A curva da corrupção - vamos-lhe chamar curva do Joaquim :-) - deve portanto aproximar-se da famosa curva de Laffer.
Quem quiser menos corrupção deve lutar por menos Estado ou por um Estado concentracionário e igualitário. Eu prefiro o primeiro cenário, porque o segundo leva à miséria.
Neste caso, caros amig@s, no meio é que está o vício.

filosofia de alcova

“Lo que hace que el orgasmo simultaneo sea tan cautivador, yo creo, es la necesidad de dejar atrás las barreras que tan a menudo utilizamos para defendernos, para mantener nuestro sentido de identidad, para separarnos de los otros. Se nos ha enseñado que nuestra tarea como adultos es mantenernos en nuestro centro emocional de gravedad y el orgasmo simultáneo tiene que ver con dejarse caer en el otro, en el punto de bifurcación entre el orden y el caos, en el eje entre control y abandono”.

El País

... o ponto de bifurcação entre a ordem e o caos, o eixo entre o controle e o abandono. O "muledo" vai ter dificuldade em perceber isto, digo eu.

veto

ECB e FMI têm veto sobre financiamento à Grécia e não libertarão mais fundos sem medidas adicionais.

24 fevereiro 2015

e até Camilo Castelo Branco era Miguelista

"Mais do que o “absolutismo”, com que António Sardinha se recusava a identificar o miguelismo, o que os seguidores de D. Miguel defendiam eram as instituições tradicionais portuguesas, entre as quais as cortes e os municípios.
Dizia Alexis de Tocqueville que:
“a revolução acabou por realizar, repentinamente, por um esforço convulsivo e doloroso, sem transição, sem precaução, sem respeitos, o que se teria acabado por realizar pouco a pouco por si ao longo do tempo. Tal foi a sua obra”
O tempo ter-se-ia encarregado de ir substituindo as antigas instituições pelas modernas, sem necessidade das convulsões que acabaram por se dar, se tivesse havido a capacidade de entendimento e de reforma progressiva que faltou.
El-Rei D. Miguel foi um rei amado pelo seu povo, que o assumiu e venerou. Luz Soriano, historiador maior da nossa Guerra Civil, não hesita em afirmar que a maioria da população era miguelista"

Comunicação do Prof. Doutor Manuel Braga da Cruz por ocasião da sessão solene comemorativa do 180º aniversário da passagem e pernoita de D. Miguel em Alvalade a caminho do exílio.
http://monarquia-lisboa.blogs.sapo.pt/rei-dom-miguel-71554

aquecimento

Aquecimento global relacionado com aquecimento sexual

um país marginal



A Grécia, infelizmente, comporta-se como um país marginal, um Estado falhado. Reparem agora nesta ameaça à UE. Ou nos pagam para suportar os custos da imigração ilegal ou concedemos documentos ilegais a 300.000 imigrantes que se irão dispersar pela Europa.

Estamos perante métodos de autênticos bandidos.

23 fevereiro 2015

Lei da Variedade Necessária

A estabilidade de um sistema depende da sua adaptação constante a condições variáveis

A Lei da Variedade Necessária foi proposta pelo meu colega William Ross Ashby, pioneiro no estudo da Cibernética e da Teoria dos Sistemas.
O noso principal problema, em Portugal, é a falta de flexibilidade para nos adaptarmos a um mundo em constante mudança.
Portugal não tem a "variedade necessária".


não há ricos para redistribuir

Esta afirmação de Maria Luís Albuquerque demonstra que o Estado Previdência, em Portugal, não é tão redistributivo como parece.
O Estado saca recursos à classe média para lhe devolver serviços que esta poderia adquirir no mercado por um valor muito inferior,
Entretanto financia o monstro que produz esses serviços e que apenas serve, politicamente, para alimentar a "boyada".

estatismo remediado

Maria Luís Albuquerque é, como já o havia sido o seu antecessor Vítor Gaspar, e como continuam a ser Paulo Macedo e Nuno Crato, um exemplo paradigmático do “falso reformismo” do Governo PSD/CDS: sob o manto retórico das “reformas”, a coligação manteve intacto o estatismo que herdou, apenas com menos dinheiro.

Bruno Alves, no Insurgente 

PS: Assino por baixo

22 fevereiro 2015

ideias velhas trajadas à grega

Ao fim de três anos de intervenção da troika o país tem mais condições de futuro?
Não, não tem. E o mais importante é que o país deixou de sonhar. O actual espírito europeu, que transformou a União Europeia numa empresa comercial estável, governada por balancetes, esse espírito contabilístico entrou totalmente na governação em Portugal, não quer dizer que não haja oposição. Nesse sentido, Portugal desenvolveu um imenso sentimento de medo em relação ao futuro, é o que diz o Boaventura de Sousa Santos, o José Gil. Uma insegurança terrível quanto ao futuro. E deixou de sonhar, de criar utopias, o que é absolutamente necessário para nos orientar a longo prazo na política.

Entrevista do Público

Comentário: É evidente que a afirmação inicial do entrevistado é falsa, Portugal tem hoje mais condições porque nos emprestam dinheiro. A última também, não necessitamos de utopias para nos orientar na política a longo prazo, Deus nos livre.
Por definição uma utopia é uma impossibilidade, ora se caminharmos no sentido de uma impossibilidade, cedo ou tarde, vamos chegar ao abismo. É uma pena que os intelectuais não alcancem esta verdade tão simples.

PS: Reparem na moda à Yanis Varoufakis: cachecol e fralda de fora.

à atenção da esquerda caviar

IN





















OUT


a industria farmacêutica é mafiosa?

“Much of what the drug industry does fulfills the criteria for organized crime in US law,” Dr. Gotzsche said in a recent interview. “And they behave in many ways like the mafia does, they corrupt everyone they can corrupt, they have bought every type of person, even including ministers of health in some countries…The drug industry buys the professors first, then chiefs of departments, then other chief physicians and so on, they don’t buy junior doctors.”
Gotzsche isn’t the only one accusing pharmaceutical companies of wrongdoing beyondthe marketing malfeasance they’re famous for. In Australia, during the Vioxx class action suit brought against Merck, company emails were released revealing that Merck employees planned to “neutralize” and “discredit” doctors who criticized the drug. “We may need to seek them out and destroy them where they live,” a Merck employee wrote, according to The Australian. Apparently, uncooperative physicians were targeted to lose academic appointments and research funding for telling the truth about the negative side effects they observed.

não há alternativa

Nos termos do acordo feito com a UE há dois dias, o Governo grego vai ter de retomar e completar, sob supervisão da UE e do FMI, o programa de resgate que tentou renegar (incluindo a suspensão de algumas medidas já anunciadas) como condição de receção da fatia remanescente do empréstimo correspondente. É um profundo golpe no programa eleitoral do Syriza, por mais que a propaganda governamental tente dourar a pílula.
Mas o Governo grego pode aproveitar a oportunidade e o impulso político da UE para realizar as reformas de que o País carece e que continuam em grande parte por realizar: corte nos privilégios da elite política e económica, incluindo os da igreja ortodoxa (cujas salários e pensões são pagos pelo Estado!), reforma e racionalização da administração, criação de uma eficaz máquina fiscal e alargamento da base fiscal, liberalização da economia (ainda há preços tabelados no mercado de bens e serviços).
Vital Moreira 

Comentário: A narrativa que os socialistas não querem ouvir.

20 fevereiro 2015

à atenção da esquerdalhada

O comunicado sugere que o Eurogrupo fez cedências mínimas às pretensões do governo grego. A Grécia compromete-se a não reverter "qualquer das medidas" de reforma estrutural e consolidação orçamental que tenham impacto nas contas públicas ou na economia - a avaliação deste impacto será feita pela troika, que no comunicado vem apenas referida como "as instituições".

Também numa eventual flexibilização da exigência de excedente orçamental primário da Grécia, a troika fica com a palavra final. O comunicado sublinha que as metas que contam são as que foram definidas pelo Eurogrupo em 2012 - 3% este ano e 4,5% em 2016, que a Grécia queria rever para 1,5% - e que uma eventual flexibilização que tenha em conta "as circunstâncias económicas" será tida em conta "pelas instituições".

Na dívida pública, o comunicado confirma o "compromisso inequívoco" já assumido pelo governo grego liderado pelo Syriza de "honrar inteiramente e a tempo as obrigações financeiras para com todos os credores".

DE

When is a deal not really a deal?

When it kicks the can down the road and when no one can agree on what was agreed.
...
Greece will not receive any of a €7 billion installment from the bailout until it has carried out all remaining reforms required by creditors, some of which Mr. Tsipras had pledged to roll back.
Greece must also show that it is not abandoning austerity measures unilaterally. That means that if Athens moves slowly, it may not get the money for months. Some also questioned whether the new left-leaning government, which rose to power last month on an anti-austerity platform, was actually capable of delivering the reforms that Europe is demanding.

WSJ

18 fevereiro 2015

aquecimento global congela Cataratas do Niágara


Isto já foi feriado?


O entusiasmo da declaração da república a 5 de Outubro de 1910

uma anedota

Cruzadas

Não seria impossível o Papa decretar uma Cruzada no Médio-Oriente evocando a doutrina de Guerra Justa, podia ser que Jerusalém cumprisse o estatuto de cidade internacional, como está previsto e que sempre fez sentido.

Isto se as coisas piorarem, o que não é impossível dado os sucessivos "sucessos" dos nossos geo-estrategas lambe-botas de ‪#‎neocons‬ (e que aparentemente querem simultaneamente comprar -uma guerra cristã na Europa com os russos).

Isto a propósito de "Cuatro mil soldados cristianos se preparan para reconquistar a Estado Islámico la meseta de Nínive".

Quem são estes voluntários? "Las NPU están formadas básicamente por voluntarios sirios cristianos". Os tais que costumam estar do lado de Assad.

Já os neoconservadores gostam de apoiar moderados islâmicos contra Assad pondo-se assim do mesmo lado do Estado Islâmico e Al-Qaeda. Mas depois escrevem noutros locais a jurar não existirem moderados islâmicos.

E para ajudar à guerra de civilizações tão desejada por uns, em vez de uma disputa territorial, só falta por a direita europeia aliada à esquerda a defender o direito infinito à blasfémia, apesar das suas próprias leis a criminalizar a ofensa a grupos...Ah, mas isso também já conseguiram.

PS: Com a ISIS à porta do Sul da Europa, será que podemos por os nossos soldados a defender o nosso território nacional em vez de andarem em missões lá fora a mando da agenda de #neocons?

Podemos agradecer à direita revolucionária

A cada monstro que a direita revolucionário deseja combater, nascem dois ou três monstros de maior intensidade.
"Our Government’s intervention in Libya, driven by a mixture of stupidity, greed and “something must be done” short-term politics, has proved in its own way a bigger disaster than the 2003 Iraq invasion. Libya’s lunatic dictator Gaddafi not only kept worse horrors at bay but his country also acted as a (brutal) border guard for Europe, without which southern Europe now resembles The Camp of the Saints.
Perhaps we should start thinking about a Chilcott enquiry for the West’s intervention in Libya, a disastrous adventure of which the 21 innocent Copts are the latest victim"
http://www.catholicherald.co.uk/commentandblogs/2015/02/16/there-is-a-hideous-irony-in-western-raised-jihadis-murdering-coptic-christians-for-being-crusaders/
PS: A mesma direita revolucionária que não contentes por trazer o caos ao Médio-Oriente e África (no Yémen preparam-se para enfrentarem os rebeldes Xiitas que têm combatido a AlQaeda Sunita) ainda querem comprar uma guerra com a Rùssia, isto depois da NATO ter imposto o separatismo muçulmano no Kosovo. 
Aliás, notoriamente, Putin tem estado atento à habitual estratégia de subversão de regimes que tem sido usado por estes revolucionários, e os seus "institutos pela democracia" (para despistar uma organização #neocon é só procurar organizações não-governamentais com certos termos), por onde espalham a sua influência, amplamente visível na preparação do golpe de estado na Ucrânia, e anteriormente já na chamada "revolução laranja". A pergunta que fica é: querem ver Putin substituído na Rússia? Estes anjinhos revolucionários de direita devem é colocar o cenário pessimista. E se na Rùssia tudo correr mal, como em tudo que o Ocidente tem tocado, e o que substituir Putin (ex: Rússia desagregar-se) for 100 vezes pior à frente de um arsenal nuclear? E porque menciono a possibilidade? A forma de adivinhar o próximo passos de #neocons é seguir a terminologia que se torna consensual nos Media. Assim, Mário Soares fala do "ditador Putin". Rui Ramos e José Milhazes fala do "autocrata Putin". É certo e sabido que tudo está a ser feito com intervencionismo subversivo na oposição Russa. Que leva o regime a defender-se tentando controlar os seus efeitos. O que leva esta "oposição" a aumentar as acusações de "autocracia". É o método da self-fulfilling prohecy do intervencionismo revolucionário do Ocidente.
Mas a cada monstro que a direita revolucionário deseja combater, nascem dois ou três monstros de maior intensidade.

jornais pró-Syriza chamam nazi a Scheuble

"queremos sabão da vossa gordura" e "estrume das vossas cinzas"

o saque de Roma - 410


17 fevereiro 2015

pânico em Roma

ROME — Last weekend in Italy, as the threat of ISIS in Libya hit home with a new video addressed to “the nation signed with the blood of the cross” and the warning, “we are south of Rome,” Italian prime minister Matteo Renzi shuttered up the Italian embassy in Tripoli and raised his fist with the threat of impending military action.  Never mind that Italy has only 5,000 troops available that are even close to deployable, according to the defense ministry. Or that the military budget was cut by 40 percent two years ago, which has kept the acquisition of 90 F-35 fighter jets hanging in the balance and left the country combat-challenged to lead any mission—especially one against an enemy like the Islamic State.
In fact, Renzi didn’t specify exactly who would wield that military might, and, two days later, when no one volunteered to lead the charge, he backtracked.  “It’s not the time for a military intervention,” Renzi told an Italian television station Monday night and said the United Nations had to lead the way.  “Our proposal is to wait for the UN Security Council. The strength of the UN is decidedly superior to that of the radical militias.”

mindfulness

Meditation, primarily a 2,500-year-old form called mindfulness meditation that emphasizes paying attention to the present moment, has gone viral. The unrelenting siege on our attention can take a good share of the credit; stress has bombarded people from executives on 24/7 schedules to kids who feel the pressure to succeed even before puberty.
Meditation has been lauded as a way to reduce stress, ease physical ailments like headaches and increase compassion and productivity.

16 fevereiro 2015

todos somos egoístas


O Carnaval foi um período Zen para mim, li, meditei e dilui-me no cosmos; ao ponto da I. começar a ficar preocupada comigo :-) .
O Budismo Zen não é uma religião e também não tem um Deus antropomorfizado. Aceita contudo que existe um Princípio e tem alguns pressupostos inultrapassáveis. O meu Roshi chama-lhes “factos”, a saber: ‹‹A vida, o envelhecimento, a doença e a morte››. Buddha ainda identificou algumas fragilidades – ou doenças – que afectam todos os seres humanos: o egoísmo, a agressão, o ciúme e a inveja.
O Zen procura levar-nos a aceitar os “factos da vida” e a lidar com as fragilidades humanas. O Cristianismo não se afasta muito desta filosofia quando nos desafia a aceitar a vontade de Deus (aceitar os factos da vida) e a não pecar (não agredir, cobiçar ou invejar).
Quase todas as religiões têm as suas raízes nestas “tradições” ancestrais.
Quando o Papa Francisco nos alerta para que não ter filhos é egoísta, não está a fazer mais do que dar eco à tradição. No Génesis Deus diz: ‹‹Crescei e multiplicai-vos››, o que poderia dizer o Papa Francisco? Extingui-vos?
Eu luto todos os dias para ser menos egoísta, mas é uma fragilidade que me vai acompanhar até à morte. A mim, ao Papa Francisco e até à Ana Matos Pires que está em piores lençóis do que nós porque revela pouca capacidade para lidar com o seu egoísmo.

14 fevereiro 2015

é o novo normal


Sempre que posso leio o Tempo Contado, o melhor blogue em língua portuguesa :-) . E quando me esqueço, a I. faz o favor de me lembrar.

Ainda ontem me falou do ritmo vertiginoso da mudança e de como não estamos preparados sequer para o presente, quanto mais para o futuro. Como realça o Rentes de Carvalho neste post.

- Achas normal que uma estudante se gabe de se prostituir? – perguntou-me.
- Acho!

Perante a sua reação de surpresa, passei a explicar. As universidades tornaram-se autênticos lupanares e por isso é natural que atraiam putas. Se fores fazer uma análise detalhada vais ver que as estudantes que se prostituem não são estudantes de física nem de matemática. São das “ciências humanas”, já de si uma designação depravada.

Para quem está a doutorar-se em Sexualidade Humana, S&M ou Proxenetismo, por que não obter alguma experiência no terreno?

- Bom, parece que esta estudava business...
- E queres atividade mais infamada do que business?

500 Years of Female Portraits in Western Art





O eterno feminino na pintura Ocidental - para as leitoras do Portugal Contemporâneo, no dia de S. Valentim

são os broncos


Esta sondagem do El País, demonstra que os apoiantes do Podemos não são jovens urbanos com cursos superiores, são indivíduos com:
Idade média superior a 45 anos, baixo nível de conhecimento, analfabetos políticos, e rurais.
É um dado muito importante para compreender a dinâmica social em Espanha. Chegado o dia das eleições, esta malta não terá qualquer prurido em empurrar o país para o abismo.

13 fevereiro 2015

qual será a primeira vítima do Syriza?

A democracia

Pk?

Porque quando o governo grego se aperceber de que o seu plano de recuperação económica não funciona vai procurar bodes expiatórios e restringir os direitos civis. Não foi o que aconteceu na Venezuela?
Aliás, MFL sugeriu o mesmo para Portugal: suspender a democracia.

12 fevereiro 2015

Adaptacionismo feminino

Imaginemos que em resultado de uma grave epidemia que só atacaria o sexo masculino, morriam 90% de todos os seres humanos do sexo masculino. A doença afectaria também todos os recém-nascidos e não era encontrada uma cura. Ou seja, a população mundial passaria a ter um rácio efectivo de 1 homem para cada dez mulheres. Que alterações se esperaria que acontecessem no sistema de valores da sociedade e no comportamento das mulheres. Provavelmente mais culturas passariam não só a aceitar como ver como desejável a poligamia. As mulheres mudariam o seu comportamento no sentido de imporem menos condições prévias ao contacto sexual. Eventualmente, essas condições seriam reduzidas a zero. Não será muito complicado de imaginar outras consequências culturais e comportamentais desta epidemia.

Agora imaginemos que em vez de morrerem 90% dos homens, estes simplesmente passavam a estar menos interessados em mulheres. Os homens passavam simplesmente a não procurar mulheres de forma tão agressiva, trocando-as por outros prazeres como álcool, drogas, futebol, televisão, jogos de vídeo, etc Embora menos brusco, a alteração de comportamento das mulheres iria no mesmo sentido da situação anterior. Por exemplo, em vez de terem que ser convencidas a despirem-se, seriam elas a proactivamente procurarem desculpas para o fazer. Existindo diferenças regionais nesta perda de masculinidade, a disponibilidade das mulheres para se despirem ou entrarem em contactos sexuais casuais seria proporcional à perda de masculinidade dos homens da sua área de acção. Este é, claro, um cenário hipotético.


como despir uma rapariga

À antiga portuguesa:

- Querida, és a mais bonita do mundo, tens um corpinho maravilhoso. Estou apaixonado por ti. Mostra-me as "meninas"...

À moderna:

- Querida, vamos salvar a sardinha...










À universitária moderna:

- Querida, vamos fazer um calendário para ajudar os estudantes pobrezinhos...

















individualismo extremo

Coitados dos gregos, têm um governo que afirma defender o povo mas que é composto por pessoas que apenas estão preocupadas com o seu umbigo.
Não mostram a nobreza de espírito necessária para servir os outros, apenas servem os seus próprios e mesquinhos desígnios.
Querem ser diferentes, dar nas vistas, ter protagonismo, ser Messias. São individualistas extremos travestidos de colectivistas.
É um fenómeno que afetou toda a esquerda revolucionária do século XX, os líderes a servirem-se do povo, em nome do povo.
Por cá também temos tido o mesmo fenómeno, com tipos como o Sócrates e a sua cambadinha. O que querem é sacar o máximo possível; juram fidelidade ao tal de "Caines" mas no fim são mas é criados do Mefistófeles.

manifesto dos 32

Give Greece a chance (+ 1)

11 fevereiro 2015

sexo

O sexo sem amor é uma experiência sem sentido, mas enquanto experiência sem sentido é das melhores

Woody Allen, citado no Observador

E + esta k cito de cor:

O sexo é porco? Sim, mas só se for do bom!

separados à nascença

O mesmo focinho...


Aqui, o Scheuble mai novo




para a I.

Alerta nutricional

Alimentos que eram considerados maus e que afinal são bons:

Manteiga e banha
Leite gordo
Carne gorda
Toucinho
Queijo
Chocolate

Alimentos que eram considerados bons e que afinal são maus:

Frutose
Arroz branco
Pão branco
Açúcar
Alimentos processados

coitadinhos

Europa rejeita plano grego antes de ser apresentado

Comentário: Aqui está um título que diz o seguinte: coitadinhos dos gregos, a Europa nem lhes dá uma chance. E a foto do Sr. Scheuble, incluída na notícia, aponta o dedo aos culpados.
Infelizmente a notícia é falsa, o Syrisa reuniu com um grande número de líderes da UE e teve oportunidade de divulgar as suas ideias.

10 fevereiro 2015

é + perigoso

O aquecimento global é mais perigoso do que o terrorismo

Obama

felizes?

O meu caro amigo Rui Graça Moura, que pontifica no Facebook, sente-se feliz por estarmos a cumprir e até a antecipar o pagamento da dívida. Sinceramente eu não consigo partilhar dessa felicidade, prefiro que sejamos cumpridores a incumpridores, mas ficaria muito mais contente se o Estado, que esbulha os contribuintes, desse o exemplo da austeridade. Exemplo que a própria troika reconhece que não foi dado.

A título de demonstração, devo dizer que me sinto como um dos filhos da triste história (fado) que aqui deixo, com um abraço para o Rui.


A família Calote viveu acima das suas possibilidades durante vários anos e o patriarca José Calote acumulou dívidas que não consegue pagar, em álcool e na jogatina.

Os filhos, felizmente numerosos, são pessoas sérias e assumiram as dívidas do pai. Cada um atirou com 30% do seus rendimentos para uma vaquinha e comprometeram-se com os credores a pagar tudo. Isto porque o pai se comprometeu também a cortar no despautério (na despesa).

Decorrido algum tempo verificou-se que o sacrifício dos filhos não teve correspondência no comportamento do pai, que continua a gastá-lo como se não houvesse amanhã. Enquanto os filhos apertam o cinto.

Ora é neste contexto que se pergunta: os filhos devem estar contentes com o escrupuloso cumprimento do acordo com os credores? Fónix! Por amor da Santa. Devem estar tão contentes como uma tipa que todos os dias leva no focinho, do marido, e que não consegue libertar-se dele.

:-)

Eu, não estou com eles!

... Porque a democracia não é apenas um princípio político – a regra da maioria. É também um princípio social – a constante procura da igualdade de condições e bem-estar. É contra o preocupante aumento das desigualdades e a escandalosa concentração da riqueza nas mãos de uma ínfima minoria de ultra-privilegiados, que se batem o Syriza e o Podemos. Independentemente das naturais divergências programáticas que os separem de outras famílias da esquerda europeia, estas não têm o direito de hostilizar aqueles dois movimentos, apenas porque têm medo de suscitar a fúria da direita ultraliberal no poder… Eu, estou com eles!

Alfredo Barroso

Comentário: Li com interesse este artigo do Alfredo Barroso. Explica claramente ao que vêm os socialistas: pretendem a igualdade de condições e de bem-estar porque para eles não há democracia sem este princípio social. Ora este é o ponto fulcral que separa a esquerda da direita: a esquerda pretende uma igualdade de facto e a direita pretende apenas uma igualdade de oportunidades.
A verdade é que a igualdade de facto (de cada um segundo as suas capacidades e a cada um segundo as suas necessidades) é uma grande injustiça para com os produtores de riqueza e, a prazo, compromete o desenvolvimento económico. Se o esforço não é recompensado, ninguém se esforça. Foi isto que levou ao colapso do comunismo. Foi isto que levou a China a optar por "um país, dois sistemas".
Tenho pena que em pleno século XXI, em Portugal, alguém ainda defenda teses que nos conduzem ao harakiri coletivo, para usar uma expressão do Mario Vargas Llosa.

09 fevereiro 2015

uma bacorada

Numa relação entre adultos livres não existem comportamentos sexuais certos e errados. Contratou prostitutas? A proibição da prostituição é uma absurda hipocrisia. É mais relevante saber se para as suas festas usou recursos públicos ou se esteve envolvido em casos de violação.

Comentário: A propósito do certo e errado eu acho mais relevante saber se usou proteção.

inovação em política

Speak softly, and carry a big stick

Theodore Roosevelt

Fala com suavidade, e anda com uma grande moca

Esta frase foi substituída, na Grécia, por:

Fala grosso, e anda com um palito

08 fevereiro 2015

uma no cravo outra na ferradura

... quer investimento privado

as 50 sombras

Not everyone is happy about this new vogue for bondage, domination, sadism and masochism (BDSM). Domestic- violence activists are campaigning for a film boycott, while scientists at the US University of Michigan last year published a study saying that women who had read the book were 25 per cent more likely to have been in an abusive relationship, 34 per cent more likely to have been with someone who “exhibited stalking tendencies”, and 65 per cent more likely to binge-drink.

Telegraph

Um retrato das leitoras "das sombras":
  • Relações conflituosas
  • Parceiros abusivos
  • Alcoólicas
A mais velha história de sempre:
In the end – spoiler alert – they compromise: she gets marriage and babies (not to mention an Audi A3 and a laptop); while he gets some Red-Room action. As one online commentator summarised: “She is sweet and pure but poor as dirt, and he is messed up by consequence of birth but saved by her, and he rescues her physically and gives her security and a family.” In other words, Barbara Cartland with inner goddesses and leather switches.

Por fim ... aceitam um compromisso: ela casa e tem bebés (mais um Audi e um laptop); e ele tem as cenas do quarto vermelho. Como resumiu um comentador: "Ela é fofinha e pura mas pobrezinha, e ele sofre de "afluência" mas é salvo por ela, e ele salva-a e dá-lhe segurança e uma família. Por outras palavras, Barbara Cartland com Cinderelas e alavancas de couro.

Em resumo, um romance de cordel para serviçais.

harakiri coletivo

El harakiri es una noble tradición japonesa en la que militares, políticos, empresarios y a veces escritores (como Yukio Mishima), avergonzados por fracasos o acciones que, creían, los deshonraban, se despanzurraban en una ceremonia sangrienta. En estos tiempos, en que la idea del honor se ha devaluado a mínimos, los caballeros nipones ya no se suicidan. Pero el ritual de la inmolación se mantiene en el mundo y es ahora colectivo: lo practican los países que, presa de un desvarío pasajero o prolongado, deciden empobrecerse, barbarizarse, corromperse, o todas esas cosas a la vez.
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América Latina abunda en semejantes ejemplos trágicos. El más notable es el de Argentina...
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Otro caso emblemático del harakiri político es el de Venezuela
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El harakiri no es una especialidad tercermundista, también la civilizada Europa lo practica, de tanto en tanto. Hitler y Mussolini llegaron al poder por vías legales y buen número de países centroeuropeos se echaron en brazos de Stalin sin mayores remilgos. El caso más reciente parece ser el de Grecia, que, en elecciones libres, acaba de llevar al poder —con el 36% de los votos— a Syriza, un partido demagógico y populista de extrema izquierda que se ha aliado para gobernar con una pequeña organización de derecha ultranacionalista y antieuropea.

Mario Vargas Llosa

07 fevereiro 2015

mais um imigrante que não se integra na moderna cultura Ocidental

O Papa Francisco é mais um imigrante que não se integra na moderna cultura Ocidental, e, no seu caso, por bons motivos.

Podemos chegar a esta conclusão pelas suas declarações públicas. Pensem só nas últimas: esmurrar alguém que diz mal da mãe, dar uns tabefes nas crianças que se portam mal ou dar o exemplo de aceitar os transexuais.

As duas primeiras são verdadeiro anátema no 1º Mundo. A terceira é útil nos países que ridicularizam e perseguem os transexuais (o que não acontece na Europa), mas não é o tipo de exemplo que os católicos europeus esperam da Igreja que deve ser uma guardiã da tradição.

Quando digo, porém, que o Papa faz bem em não se Europeizar é porque ele é o líder de uma congregação global e não pode apenas falar para os Europeizados. Tem de falar para todos.

O resultado deste novo tipo de pontificado é que cada vez mais a Igreja Católica se afasta dos fiéis ocidentais e estes da Igreja. Será que o Vaticano ainda é o lugar de eleição para um Papado Global?

O futuro o dirá. Depois de 2000 anos na "decadente" e anquilosada Roma, por que não procurar "nuevos aires"?

a macroeconomia não existe


A macroeconomia não existe, é uma abstração que podemos utilizar como modelo para tentar compreender o que passa, em termos económicos, numa sociedade. Porém, tal como os mapas não são o território, também os modelos não são a realidade.
O império do economicismo tem as suas raízes, penso eu, nesta tendência humana para atribuir existência real a conceitos puramente abstratos. É tomar a nuvem por Juno.

Determinar o valor de uma vida humana (ver post anterior) com base em conceitos macroeconómicos é tão ilusório como trazer para a realidade as regras de uma espécie de Second Life. Tá na cara que não dá.

06 fevereiro 2015

não é possível determinar o valor de uma vida humana


Nenhuma análise económica permite determinar o valor de uma vida ou quanto deve ser alocado, em termos globais, à despesa com a saúde. Ao contrário do que é aqui afirmado pelo Mário Amorim Lopes.
Permitam-me que fundamente esta minha afirmação em termos filosóficos e políticos, partindo do pressuposto que estes têm prevalência sobre quaisquer critérios económicos. A economia, enquanto disciplina, está ao serviço da sociedade, não é a sociedade que está ao serviço da economia. Dito!
Ora bem, o direito à vida é um direito soberano e inalienável que reside no indivíduo. Nem o Estado nem a sociedade em geral podem dispor desse direito, pelo menos como o entendemos no Ocidente há centenas de anos (é um direito natural). Ao aceitar que a sociedade pode atribuir um valor a cada vida humana estamos a violar o território da soberania individual e a agir sem legitimidade moral, social e política. Muitos considerarão que tal tarefa é pecado, outros que é crime – identifico-me mais com estes últimos.
Mas sendo os recursos económicos escassos como é que conciliamos esse facto com as necessidades de saúde, em termos individuais?
O erro fatal reside na própria pergunta. Não temos de conciliar, cada um sabe de si. Há pessoas que preferem cruzeiros no Mediterrâneo a passar os últimos anos da vida em cuidados continuados - ‹‹quem sou eu para julgar?››. Não tenho esse direito.
E os pobrezinhos Senhor?
Uma sociedade rica, como a nossa, pode e deve assegurar cuidados de saúde essenciais à população, para que ninguém caia na valeta. Não deve é tentar “dar tudo a todos”, espoliando os que produzem.
O problema da Hepatite C reside aqui. A Constituição da República garante cuidados de saúde “gerais, universais e tendencialmente gratuitos” a toda a população residente. Ora, assim sendo, todos podem e devem exigir os tratamentos de que necessitam, sem quaisquer limites.
Qual deve ser a postura de uma pessoa honesta? Vamos reformar a Constituição porque não queremos vigarizar ninguém...
Alguém ouve porém este argumento?