A Esquadra de Turismo da Polícia de Segurança Pública (PSP) - Comando Metropolitano do Porto, foi criada em 1998 e está localizada junto do Posto de Turismo Central. Tem como objetivos a segurança e o contato com o turista, estando os agentes habilitados no domínio de várias línguas estrangeiras, nomeadamente inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e servo-croata. Fiscaliza, também, as actividades das guias turísticas habilitadas, bem como os autocarros de turismo, em termos de qualidade do transporte.
Comentário: Para quando uma Polícia da Cultura, uma Polícia da Moda ou uma Polícia do Sexo?
Ou até uma Polícia da Saúde... para contacto com o doentes, estando os agentes familiarizados com várias patologias e tratamentos, falando chinês para os clientes da medicina chinesa e fiscalizando os médicos devidamente habilitados, bem como as ambulâncias, em termos de qualidade do transporte.
31 maio 2013
Mind your own business
According to the New York Enquirer - in 1936 Churchill has said literally :
"America should have minded her own business and stayed out of the World War. If you hadn't entered the war the Allies would have made peace with Germany in the Spring of 1917. Had we made peace then there would have been no collapse in Russia followed by Communism, no breakdown in Italy followed by Fascism, and Germany would not have signed the Versailles Treaty, which has enthroned Nazism in Germany. If America had stayed out of the war, all these 'isms' wouldn't today be sweeping the continent of Europe and breaking down parliamentary government - and if England had made peace early in 1917, it would have saved over one million British, French, American, and other lives."
PS: Churchill, terá mais tarde negado estas palavras, compreensivelmente, dado depois ter arrastado os EUA para a Segunda. Mas o NYE nunca negou a sua veracidade.
PS2: Quanto à Segunda, sabemos como acabou. Estaline venceu em toda a linha.
Sair do €? parte XV
A Apple subiu os preços dos Ipads e Ipods em 16% no Japão (o iene desvalorizou cerca de 20%, parte da abeconomics ).
PS: E as exportações? Parecem estar a correr bem sem um subsídio indirecto de todos os salários (reais), depositantes e importações, aos exportadores.
PS2: E o desemprego? As descida de salários são possíveis, se as deixarem ser possíveis. E nem sequer será algo necessário genericamente, uniformemente e a todos os sectores.
PS: E as exportações? Parecem estar a correr bem sem um subsídio indirecto de todos os salários (reais), depositantes e importações, aos exportadores.
PS2: E o desemprego? As descida de salários são possíveis, se as deixarem ser possíveis. E nem sequer será algo necessário genericamente, uniformemente e a todos os sectores.
pescadinhas à Laffer
Os impostos indirectos - sobre o consumo - são os que mais caem face ao previsto, menos 837,5 milhões de euros (-4,3%). A receita de IVA foi revista em baixa em 588 milhões de euros (-4,4%), sendo o factor mais influente em termos financeiros nos impostos indirectos. As revisões maiores em percentagem foram do Imposto Sobre Veículos (-7,7%) e do Imposto do Selo (-8,3%).
Também os impostos directos sofreram uma forte revisão em baixa, de 757 milhões de euros. No IRS - que até aqui tem "segurado" a execução orçamental - o governo espera arrecadar menos 336,4 milhões de euros (-2,8%). No IRC a quebra face ao previsto no Orçamento anterior é de 420,8 milhões de euros (-9,2%).
O colapso das previsões para a receita fiscal, sete meses depois da apresentação do Orçamento inicial, deve-se à revisão em forte baixa do cenário macroeconómico (que por sua vez se deve ao enorme aumento de impostos - digo eu) O governo mais do que duplicou a previsão de contracção do PIB, de -1% para -2,3%. A perda de receita no Rectificativo só não é maior porque a devolução de um dos subsídios aos funcionários públicos e pensionistas implica um acréscimo de receita fiscal.
Ler notícia no DE, comentário a vermelho é meu. A contração da receita após um aumento da carga fiscal demonstra que entramos na parte descendente da curva de Laffer.
Também os impostos directos sofreram uma forte revisão em baixa, de 757 milhões de euros. No IRS - que até aqui tem "segurado" a execução orçamental - o governo espera arrecadar menos 336,4 milhões de euros (-2,8%). No IRC a quebra face ao previsto no Orçamento anterior é de 420,8 milhões de euros (-9,2%).
O colapso das previsões para a receita fiscal, sete meses depois da apresentação do Orçamento inicial, deve-se à revisão em forte baixa do cenário macroeconómico (que por sua vez se deve ao enorme aumento de impostos - digo eu) O governo mais do que duplicou a previsão de contracção do PIB, de -1% para -2,3%. A perda de receita no Rectificativo só não é maior porque a devolução de um dos subsídios aos funcionários públicos e pensionistas implica um acréscimo de receita fiscal.
Ler notícia no DE, comentário a vermelho é meu. A contração da receita após um aumento da carga fiscal demonstra que entramos na parte descendente da curva de Laffer.
“Our” Sunni Terrorists Are Fighting “Their” Hezbollah Terrorists
ABC News reports: Hezbollah and Al Qaeda fighters edging closer to full scale confrontation. Via zerohedge
Catão, o Velho
John McCain foi à Síria em apoio aos "rebeldes" (aqueles tipos sunitas que no Iraque eram os inimigos, e que na Síria incluem membros da Alqaeda e outros fundamentalistas, e ainda outros que combatem sectariamente os alauitas xiitas, que no Iraque por acaso até são mais "amigos". Os alauitas neste caso, até são os mais seculares e tolerantes com os cristãos, como no Iraque o são/eram os sunitas...).
Este especialista em politica externa (carreira começada a bombardear vietnamitas para os salvar deles mesmo):
Os impérios perdem as virtude da república que lhe permitem conservar-se como república e a prazo desenvolvem o germe da sua provável auto-destruição por extensão dos problemas internos que cria a si mesmo e a atracção externa que concentra sobre si. Passa a ser o Golias que muitos começam a morder as pernas, tal como de outros candidatos a próximos Golias (China?).
Em 1820 John Quincy Adams dizia "America does not go abroad in search of monsters to destroy". Desde o fim do século 19 (começou por ser o Reino de Espanha de quem quis libertar Cuba, acabou a chacinar os filipinos no outro lado do mundo), passou a ser a sua especialidade. O império da história mais seguro territorialmente (durante muito tempo foi a ilha britânica, lembremos, Hitler, que ia dominar o mundo dizem, não foi capaz de atravessar o canal da mancha) é o mais chickenhawk por um lado (têm medo da própria sombra) e o primeiro que faz guerras-proxy por um pequeno aliado, quando na história foram sempre os pequenos aliados a fazê-las pelo império.
Este especialista em politica externa (carreira começada a bombardear vietnamitas para os salvar deles mesmo):
"He told us the invasion and occupation of Iraq would be “fairly easy.” He pontificated that the anthrax attacks were delivered by the Iraqis. His preferred policy for Afghanistan: we should “muddle through,” rather than withdraw. When the North Koreans started acting out, he averred we ought to threaten them with “extinction.” And when Russia and the former Soviet republic of Georgia got into an armed conflict over the breakaway province of South Ossetia, McCain announced “Today, We Are All Georgians” and demanded we go to war with Moscow. He thinks Iran is training Al Qaeda: he also thinks Iraq shares a border with Pakistan." Justin RaimundoMcCain faz há muito o papel do senador romano, Catão, o Velho (234-149 a.c.) com o seu persistente fim de qualquer discurso no Senado, "Delenda est Carthago" [Cartago deve ser destruída], espírito que foi veículo do crescimento do império (há sempre mais um inimigo a combater, como os gauleses, etc.), onde Cartago é tudo o que não lhe agrade, já foi "Delenda est Kaiser" (com os desastrosos resultados conhecidos, incluindo o aparecimento do seguinte), depois o Delenda est comunismo (e a chacina do Vietname, que por si só providenciou a unintended consequence do Cambodja, cujo genocídio foi parado pelos... comunistas do Vietname), depois "Delenda est Saddam", "Delenda est Irão", "Delenda est Assad", e não vai ter fim. Cada um prepara as "unintended consequences" que desenvolvem o próximo. É a "guerra permanente para atingir a paz permanente".
Os impérios perdem as virtude da república que lhe permitem conservar-se como república e a prazo desenvolvem o germe da sua provável auto-destruição por extensão dos problemas internos que cria a si mesmo e a atracção externa que concentra sobre si. Passa a ser o Golias que muitos começam a morder as pernas, tal como de outros candidatos a próximos Golias (China?).
Em 1820 John Quincy Adams dizia "America does not go abroad in search of monsters to destroy". Desde o fim do século 19 (começou por ser o Reino de Espanha de quem quis libertar Cuba, acabou a chacinar os filipinos no outro lado do mundo), passou a ser a sua especialidade. O império da história mais seguro territorialmente (durante muito tempo foi a ilha britânica, lembremos, Hitler, que ia dominar o mundo dizem, não foi capaz de atravessar o canal da mancha) é o mais chickenhawk por um lado (têm medo da própria sombra) e o primeiro que faz guerras-proxy por um pequeno aliado, quando na história foram sempre os pequenos aliados a fazê-las pelo império.
30 maio 2013
the big picture
Nos EUA. Este gráfico representa a evolução de várias medidas quantitativas de moeda. O M2 é constituído genericamente por numerário e depósitos à ordem e a prazo. O que deve ser realçado é a evolução da moeda "Base" composta essencialmente por numerário e reservas dos bancos (parqueadas no Banco Central), e o seu aumento exponencial durante a crise bancária deve-se a injecções operadas pelo FED para conter o pânico instalado no sistema bancário. Mas a prazo indica que a quantidade de moeda no público deverá começar a aumentar acompanhando a subida da "Base", assim o crédito retome a sua evolução normal, e a prazo um potenciador de inflação de preços, quer de activos reais e financeiros (bolsa americana em novos máximos...) quer de preços no consumidor, no meio de bons motivos para alguma recuperação da economia dada a reestruturação da produção. As taxas de longo prazo (10 anos) têm vindo a subir (0.5% no último mês, agora nos 2.13%). Para já, nada de novo. Por enquanto. Todos os problemas têm sido resolvidos pela via monetária, como seria de esperar. É o mais fácil. Aparentemente parece um "almoço grátis".
2 notícias 2
Em La Vie d'Adèle, o espectador está na cama e na intimidade de duas mulheres
First pornographic app for Google Glass set to launch 'within days' as adult film directors pledge to explore 'full potential' of the controversial gadget
Comentário: Com o Google Glass, a "Vie d'Adele - Chapitre 3" já deve estar a ser pensada.
First pornographic app for Google Glass set to launch 'within days' as adult film directors pledge to explore 'full potential' of the controversial gadget
Comentário: Com o Google Glass, a "Vie d'Adele - Chapitre 3" já deve estar a ser pensada.
29 maio 2013
Liberventionism
Fonte.
COUNTRY OR STATE | Dates of intervention | Forces | Comments |
SOUTH DAKOTA | 1890 (-?) | Troops | 300 Lakota Indians massacred at Wounded Knee. |
ARGENTINA | 1890 | Troops | Buenos Aires interests protected. |
CHILE | 1891 | Troops | Marines clash with nationalist rebels. |
HAITI | 1891 | Troops | Black revolt on Navassa defeated. |
IDAHO | 1892 | Troops | Army suppresses silver miners' strike. |
HAWAII | 1893 (-?) | Naval, troops | Independent kingdom overthrown, annexed. |
CHICAGO | 1894 | Troops | Breaking of rail strike, 34 killed. |
NICARAGUA | 1894 | Troops | Month-long occupation of Bluefields. |
CHINA | 1894-95 | Naval, troops | Marines land in Sino-Japanese War |
KOREA | 1894-96 | Troops | Marines kept in Seoul during war. |
PANAMA | 1895 | Troops, naval | Marines land in Colombian province. |
NICARAGUA | 1896 | Troops | Marines land in port of Corinto. |
CHINA | 1898-1900 | Troops | Boxer Rebellion fought by foreign armies. |
PHILIPPINES | 1898-1910 (-?) | Naval, troops | Seized from Spain, killed 600,000 Filipinos |
CUBA | 1898-1902 (-?) | Naval, troops | Seized from Spain, still hold Navy base. |
PUERTO RICO | 1898 (-?) | Naval, troops | Seized from Spain, occupation continues. |
GUAM | 1898 (-?) | Naval, troops | Seized from Spain, still use as base. |
MINNESOTA | 1898 (-?) | Troops | Army battles Chippewa at Leech Lake. |
NICARAGUA | 1898 | Troops | Marines land at port of San Juan del Sur. |
SAMOA | 1899 (-?) | Troops | Battle over succession to throne. |
NICARAGUA | 1899 | Troops | Marines land at port of Bluefields. |
IDAHO | 1899-1901 | Troops | Army occupies Coeur d'Alene mining region. |
OKLAHOMA | 1901 | Troops | Army battles Creek Indian revolt. |
PANAMA | 1901-14 | Naval, troops | Broke off from Colombia 1903, annexed Canal Zone; Opened canal 1914. |
HONDURAS | 1903 | Troops | Marines intervene in revolution. |
DOMINICAN REPUBLIC | 1903-04 | Troops | U.S. interests protected in Revolution. |
KOREA | 1904-05 | Troops | Marines land in Russo-Japanese War. |
CUBA | 1906-09 | Troops | Marines land in democratic election. |
NICARAGUA | 1907 | Troops | "Dollar Diplomacy" protectorate set up. |
HONDURAS | 1907 | Troops | Marines land during war with Nicaragua |
PANAMA | 1908 | Troops | Marines intervene in election contest. |
NICARAGUA | 1910 | Troops | Marines land in Bluefields and Corinto. |
HONDURAS | 1911 | Troops | U.S. interests protected in civil war. |
CHINA | 1911-41 | Naval, troops | Continuous occupation with flare-ups. |
CUBA | 1912 | Troops | U.S. interests protected in civil war. |
PANAMA | 1912 | Troops | Marines land during heated election. |
HONDURAS | 1912 | Troops | Marines protect U.S. economic interests. |
NICARAGUA | 1912-33 | Troops, bombing | 10-year occupation, fought guerillas |
MEXICO | 1913 | Naval | Americans evacuated during revolution. |
DOMINICAN REPUBLIC | 1914 | Naval | Fight with rebels over Santo Domingo. |
COLORADO | 1914 | Troops | Breaking of miners' strike by Army. |
MEXICO | 1914-18 | Naval, troops | Series of interventions against nationalists. |
HAITI | 1914-34 | Troops, bombing | 19-year occupation after revolts. |
TEXAS | 1915 | Troops | Federal soldiers crush "Plan of San Diego" Mexican-American rebellion |
DOMINICAN REPUBLIC | 1916-24 | Troops | 8-year Marine occupation. |
CUBA | 1917-33 | Troops | Military occupation, economic protectorate. |
WORLD WAR I | 1917-18 | Naval, troops | Ships sunk, fought Germany for 1 1/2 years. |
RUSSIA | 1918-22 | Naval, troops | Five landings to fight Bolsheviks |
PANAMA | 1918-20 | Troops | "Police duty" during unrest after elections. |
HONDURAS | 1919 | Troops | Marines land during election campaign. |
YUGOSLAVIA | 1919 | Troops/Marines | intervene for Italy against Serbs in Dalmatia. |
GUATEMALA | 1920 | Troops | 2-week intervention against unionists. |
WEST VIRGINIA | 1920-21 | Troops, bombing | Army intervenes against mineworkers. |
TURKEY | 1922 | Troops | Fought nationalists in Smyrna. |
CHINA | 1922-27 | Naval, troops | Deployment during nationalist revolt. |
MEXICO HONDURAS | 1923 1924-25 | Bombing Troops | Airpower defends Calles from rebellion Landed twice during election strife. |
PANAMA | 1925 | Troops | Marines suppress general strike. |
CHINA | 1927-34 | Troops | Marines stationed throughout the country. |
EL SALVADOR | 1932 | Naval | Warships send during Marti revolt. |
WASHINGTON DC | 1932 | Troops | Army stops WWI vet bonus protest. |
WORLD WAR II | 1941-45 | Naval, troops, bombing, nuclear | Hawaii bombed, fought Japan, Italy and Germay for 3 years; first nuclear war. |
DETROIT | 1943 | Troops | Army put down Black rebellion. |
IRAN | 1946 | Nuclear threat | Soviet troops told to leave north. |
YUGOSLAVIA | 1946 | Nuclear threat, naval | Response to shoot-down of US plane. |
URUGUAY | 1947 | Nuclear threat | Bombers deployed as show of strength. |
GREECE | 1947-49 | Command operation | U.S. directs extreme-right in civil war. |
GERMANY | 1948 | Nuclear Threat | Atomic-capable bombers guard Berlin Airlift. |
CHINA | 1948-49 | Troops/Marines | evacuate Americans before Communist victory. |
PHILIPPINES | 1948-54 | Command operation | CIA directs war against Huk Rebellion. |
PUERTO RICO | 1950 | Command operation | Independence rebellion crushed in Ponce. |
KOREA | 1951-53 (-?) | Troops, naval, bombing , nuclear threats | U.S./So. Korea fights China/No. Korea to stalemate; A-bomb threat in 1950, and against China in 1953. Still have bases. |
IRAN | 1953 | Command Operation | CIA overthrows democracy, installs Shah. |
VIETNAM | 1954 | Nuclear threat | French offered bombs to use against seige. |
GUATEMALA | 1954 | Command operation, bombing, nuclear threat | CIA directs exile invasion after new gov't nationalized U.S. company lands; bombers based in Nicaragua. |
EGYPT | 1956 | Nuclear threat, troops | Soviets told to keep out of Suez crisis; Marines evacuate foreigners. |
LEBANON | l958 | Troops, naval | Army & Marine occupation against rebels. |
IRAQ | 1958 | Nuclear threat | Iraq warned against invading Kuwait. |
CHINA | l958 | Nuclear threat | China told not to move on Taiwan isles. |
PANAMA | 1958 | Troops | Flag protests erupt into confrontation. |
VIETNAM | l960-75 | Troops, naval, bombing, nuclear threats | Fought South Vietnam revolt & North Vietnam; one million killed in longest U.S. war; atomic bomb threats in l968 and l969. |
CUBA | l961 | Command operation | CIA-directed exile invasion fails. |
GERMANY | l961 | Nuclear threat | Alert during Berlin Wall crisis. |
LAOS | 1962 | Command operation | Military buildup during guerrilla war. |
CUBA | l962 | Nuclear threat, naval | Blockade during missile crisis; near-war with Soviet Union. |
IRAQ | 1963 | Command operation | CIA organizes coup that killed president, brings Ba'ath Party to power, and Saddam Hussein back from exile to be head of the secret service. |
PANAMA | l964 | Troops | Panamanians shot for urging canal's return. |
INDONESIA | l965 | Command operation | Million killed in CIA-assisted army coup. |
DOMINICAN REPUBLIC | 1965-66 | Troops, bombing | Army & Marines land during election campaign. |
GUATEMALA | l966-67 | Command operation | Green Berets intervene against rebels. |
DETROIT | l967 | Troops | Army battles African Americans, 43 killed. |
UNITED STATES | l968 | Troops | After King is shot; over 21,000 soldiers in cities. |
CAMBODIA | l969-75 | Bombing, troops, naval | Up to 2 million killed in decade of bombing, starvation, and political chaos. |
OMAN | l970 | Command operation | U.S. directs Iranian marine invasion. |
LAOS | l971-73 | Command operation, bombing | U.S. directs South Vietnamese invasion; "carpet-bombs" countryside. |
SOUTH DAKOTA | l973 | Command operation | Army directs Wounded Knee siege of Lakotas. |
MIDEAST | 1973 | Nuclear threat | World-wide alert during Mideast War. |
CHILE | 1973 | Command operation | CIA-backed coup ousts elected marxist president. |
CAMBODIA | l975 | Troops, bombing | Gassing of captured ship Mayagüez, 28 troops die when copter shot down. |
ANGOLA | l976-92 | Command operation | CIA assists South African-backed rebels. |
IRAN | l980 | Troops, nuclear threat, aborted bombing | Raid to rescue Embassy hostages; 8 troops die in copter-plane crash. Soviets warned not to get involved in revolution. |
LIBYA | l981 | Naval jets | Two Libyan jets shot down in maneuvers. |
EL SALVADOR | l981-92 | Command operation, troops | Advisors, overflights aid anti-rebel war, soldiers briefly involved in hostage clash. |
NICARAGUA | l981-90 | Command operation, naval | CIA directs exile (Contra) invasions, plants harbor mines against revolution. |
LEBANON | l982-84 | Naval, bombing, troops | Marines expel PLO and back Phalangists, Navy bombs and shells Muslim positions. 241 Marines killed when Shi'a rebel bombs barracks. |
GRENADA | l983-84 | Troops, bombing | Invasion four years after revolution. |
HONDURAS | l983-89 | Troops | Maneuvers help build bases near borders. |
IRAN | l984 | Jets | Two Iranian jets shot down over Persian Gulf. |
LIBYA | l986 | Bombing, naval | Air strikes to topple Qaddafi gov't. |
BOLIVIA | 1986 | Troops | Army assists raids on cocaine region. |
IRAN | l987-88 | Naval, bombing | US intervenes on side of Iraq in war, defending reflagged tankers and shooting down civilian jet. |
LIBYA | 1989 | Naval jets | Two Libyan jets shot down. |
VIRGIN ISLANDS | 1989 | Troops | St. Croix Black unrest after storm. |
PHILIPPINES | 1989 | Jets | Air cover provided for government against coup. |
PANAMA | 1989 (-?) | Troops, bombing | Nationalist government ousted by 27,000 soldiers, leaders arrested, 2000+ killed. |
LIBERIA | 1990 | Troops | Foreigners evacuated during civil war. |
SAUDI ARABIA | 1990-91 | Troops, jets | Iraq countered after invading Kuwait. 540,000 troops also stationed in Oman, Qatar, Bahrain, UAE, Israel. |
IRAQ | 1990-91 | Bombing, troops, naval | Blockade of Iraqi and Jordanian ports, air strikes; 200,000+ killed in invasion of Iraq and Kuwait; large-scale destruction of Iraqi military. |
KUWAIT | 1991 | Naval, bombing, troops | Kuwait royal family returned to throne. |
IRAQ | 1991-2003 | Bombing, naval | No-fly zone over Kurdish north, Shiite south; constant air strikes and naval-enforced economic sanctions |
LOS ANGELES | 1992 | Troops | Army, Marines deployed against anti-police uprising. |
SOMALIA | 1992-94 | Troops, naval, bombing | U.S.-led United Nations occupation during civil war; raids against one Mogadishu faction. |
YUGOSLAVIA | 1992-94 | Naval | NATO blockade of Serbia and Montenegro. |
BOSNIA | 1993-? | Jets, bombing | No-fly zone patrolled in civil war; downed jets, bombed Serbs. |
HAITI | 1994 | Troops, naval | Blockade against military government; troops restore President Aristide to office three years after coup. |
ZAIRE (CONGO) | 1996-97 | Troops | Troops at Rwandan Hutu refugee camps, in area where Congo revolution begins. |
LIBERIA | 1997 | Troops | Soldiers under fire during evacuation of foreigners. |
ALBANIA | 1997 | Troops | Soldiers under fire during evacuation of foreigners. |
SUDAN | 1998 | Missiles | Attack on pharmaceutical plant alleged to be "terrorist" nerve gas plant. |
AFGHANISTAN | 1998 | Missiles | Attack on former CIA training camps used by Islamic fundamentalist groups alleged to have attacked embassies. |
IRAQ | 1998 | Bombing, Missiles | Four days of intensive air strikes after weapons inspectors allege Iraqi obstructions. |
YUGOSLAVIA | 1999 | Bombing, Missiles | Heavy NATO air strikes after Serbia declines to withdraw from Kosovo. NATO occupation of Kosovo. |
YEMEN | 2000 | Naval | USS Cole, docked in Aden, bombed. |
MACEDONIA | 2001 | Troops | NATO forces deployed to move and disarm Albanian rebels. |
UNITED STATES | 2001 | Jets, naval | Reaction to hijacker attacks on New York, DC |
AFGHANISTAN | 2001-? | Troops, bombing, missiles | Massive U.S. mobilization to overthrow Taliban, hunt Al Qaeda fighters, install Karzai regime, and battle Taliban insurgency. More than 30,000 U.S. troops and numerous private security contractors carry our occupation. |
YEMEN | 2002 | Missiles | Predator drone missile attack on Al Qaeda, including a US citizen. |
PHILIPPINES | 2002-? | Troops, naval | Training mission for Philippine military fighting Abu Sayyaf rebels evolves into combat missions in Sulu Archipelago, west of Mindanao. |
COLOMBIA | 2003-? | Troops | US special forces sent to rebel zone to back up Colombian military protecting oil pipeline. |
IRAQ | 2003-? | Troops, naval, bombing, missiles | Saddam regime toppled in Baghdad. More than 250,000 U.S. personnel participate in invasion. US and UK forces occupy country and battle Sunni and Shi'ite insurgencies. More than 160,000 troops and numerous private contractors carry out occupation and build large permanent bases. |
LIBERIA | 2003 | Troops | Brief involvement in peacekeeping force as rebels drove out leader. |
HAITI | 2004-05 | Troops, naval | Marines & Army land after right-wing rebels oust elected President Aristide, who was advised to leave by Washington. |
PAKISTAN | 2005-? | Missiles, bombing, covert operation | CIA missile and air strikes and Special Forces raids on alleged Al Qaeda and Taliban refuge villages kill multiple civilians. Drone attacks also on Pakistani Mehsud network. |
SOMALIA | 2006-? | Missiles, naval, troops, command operation | Special Forces advise Ethiopian invasion that topples Islamist government; AC-130 strikes, Cruise missile attacks and helicopter raids against Islamist rebels; naval blockade against "pirates" and insurgents. |
SYRIA | 2008 | Troops | Special Forces in helicopter raid 5 miles from Iraq kill 8 Syrian civilians |
YEMEN | 2009-? | Missiles, command operation | Cruise missile attack on Al Qaeda kills 49 civilians; Yemeni military assaults on rebels |
LIBYA | 2011-? | Bombing, missiles, command operation | NATO coordinates air strikes and missile attacks against Qaddafi government during uprising by rebel army. |
Sair do €?
Vamos mas é para a minha solução preferida. Deixar o ouro amoedado (podia incluir prata) circular em paralelo.
Só agora mesmo é que percebi, que pelos vistos, os Suíços podem vir a adoptar essa solução. Se os Bancos Centrais têm grandes quantidades de reservas em ouro, que argumento têm para os particulares não o poderem fazer, como meio de troca legal (e como tal, deixa de fazer sentido serem aplicadas "mais valias" como moeda)?
"A referendum is afoot in Switzerland to obtain legal permission to launch a gold coin currency in parallel to the Swiss franc." Via Gold Is Money, in Spite of Mr. Keynes, Pedro Schwartz
Só agora mesmo é que percebi, que pelos vistos, os Suíços podem vir a adoptar essa solução. Se os Bancos Centrais têm grandes quantidades de reservas em ouro, que argumento têm para os particulares não o poderem fazer, como meio de troca legal (e como tal, deixa de fazer sentido serem aplicadas "mais valias" como moeda)?
"A referendum is afoot in Switzerland to obtain legal permission to launch a gold coin currency in parallel to the Swiss franc." Via Gold Is Money, in Spite of Mr. Keynes, Pedro Schwartz
at the age of eleven or twelve
"Russian and Polish Jews before World War I were swept with communist, socialist, and Zionist ideologies and movements, or blends of the three.
But my father never fell for any of them. An individualist rather than a socialist or tribalist, he believed his loyalty was to America rather than to Zionism or to any Zionist entity in the Middle East.
I grew up in the same spirit. All socialism seemed to me monstrously coercive and abhorrent.
"In one family gathering featuring endless pledges of devotion to "Loyalist" Spain during the Civil War, I piped up, at the age of eleven or twelve,
"What's wrong with Franco, anyway?"
It didn't seem to me that Franco's sins, however statist, were any worse, to put it mildly, than those of the Republicans. My query was a conversation-stopper, all right, but I never received an answer."
Rothbard in Life in the Old Right
"In one family gathering featuring endless pledges of devotion to "Loyalist" Spain during the Civil War, I piped up, at the age of eleven or twelve,
"What's wrong with Franco, anyway?"
It didn't seem to me that Franco's sins, however statist, were any worse, to put it mildly, than those of the Republicans. My query was a conversation-stopper, all right, but I never received an answer."
Rothbard in Life in the Old Right
os catastrofistas
Os catastrofistas exploram a angústia existencial dos seres humanos, normalmente em proveito próprio.
O medo da fome, da peste, da guerra e, em última instância, da morte.
Seja a propósito do terrorismo, das alterações climáticas ou das pandemias.
Apocalipse
1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: Vem!
2 Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.
3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem!
4 E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava montado nele tinha uma balança na mão.
6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o hades seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.
O medo da fome, da peste, da guerra e, em última instância, da morte.
Seja a propósito do terrorismo, das alterações climáticas ou das pandemias.
Apocalipse
1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: Vem!
2 Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.
3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem!
4 E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava montado nele tinha uma balança na mão.
6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o hades seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.
+ 1 catástrofe
A directora da OMS, que referi aqui e aqui, acaba de anunciar mais uma catástrofe global - uma pandemia de coronavírus.
Depois do fiasco da gripe A, é caso para dizer que a senhora tem cá uma lata.
Depois do fiasco da gripe A, é caso para dizer que a senhora tem cá uma lata.
ano sem Verão na Europa
... 2013 pode vir a ser um “ano sem Verão” na Europa, tal como ocorreu há dois séculos, em 1816. A razão, segundo o canal francês, está numa conjugação de factores, com o Inverno frio e húmido à cabeça.
Comentário: Nesta fase do campeonato já é preciso ser néscio para continuar a acreditar na hipótese do aquecimento global antropogénico.
Comentário: Nesta fase do campeonato já é preciso ser néscio para continuar a acreditar na hipótese do aquecimento global antropogénico.
28 maio 2013
Contra as patentes
Somem isto:
Mas as patentes são um conceito de propriedade falacioso, porque as ideias não podem ser propriedade de ninguém. Depois de produzidas não são escassas, não estão delimitadas permitindo saber a alguém a está "invadir", nem o seu uso por uma pessoa, impede o uso (infinito) por terceiros. Além disso todas as ideias devem alguma coisa a outras ideias. E ainda mais absurdo é atribuir ao primeiro registo ou primeiro "inventor". Outros, usando meios e propriedade sua, podem chegar à mesma ideia ou efeito. Como é que tal coisa pode ser criminalizada? É uma deturpação do direito.
As patentes conduzem a custos de litígio enormes e paralisam desenvolvimentos com o receio destes, desviam a investigação para as zonas de maior conforto nesse litígio, sendo outros domínios esquecidos. De resto, a razão porque a comercialização de os produtos naturais (não-patenteada) só agora está a registar algum crescimento é porque a indústria é subsidiada em monopólios artificiais pelo sistema legal.
Deve perceber-se que a civilização na revolução industrial e até ao séc. 20, tinha um sistema de patentes inexistente ou incipiente, e em nada impediu a inovação e crescimento acelerado.
PS: é curioso ver que algumas posições mais extremistas na defesa da propriedade intelectual e da acção criminal pesada sobre quem a não cumpre, vem precisamente de pessoas cuja herança é subvalorizar o direito de propriedade sobre bens escassos (a razão de existirem: regra ética para evitar conflitos, permitir e concretizar a autonomia do homem). Mas ai de quem tocar nas ideias.
Supremo dos EUA dá razão ao grupo Monsanto em caso de patente de sementes: "Os nove magistrados do Supremo consideraram por unanimidade que neste caso – popularizado como Bowman vs. Monsanto – foi posta em causa a protecção da propriedade intelectual, quando Bowman replantou “sementes já patenteadas”. Quando comprou soja para germinar à Monsanto, e tal como outros agricultores, o produtor de Indiana assinou um documento onde se comprometeu a não guardar os rebentos de uma colheita para os plantar na época seguinte. A prática é comum na relação entre o grupo norte-americano e os seus clientes. Não só procura impedir que a patente seja violada (o que não aconteceu neste caso), mas é também uma forma de os produtores voltarem a comprar sementes à Monsanto, nota o New York Times."... à chamada Lei das Sementes na União Europeia que (parece que) proíbe o uso de sementes não registadas e... podemos imaginar todo o tipo de absurdos orwellianos onde a produção alimentar passa a ser exclusiva de quem tem a posse de "patentes", ou as paga.
Mas as patentes são um conceito de propriedade falacioso, porque as ideias não podem ser propriedade de ninguém. Depois de produzidas não são escassas, não estão delimitadas permitindo saber a alguém a está "invadir", nem o seu uso por uma pessoa, impede o uso (infinito) por terceiros. Além disso todas as ideias devem alguma coisa a outras ideias. E ainda mais absurdo é atribuir ao primeiro registo ou primeiro "inventor". Outros, usando meios e propriedade sua, podem chegar à mesma ideia ou efeito. Como é que tal coisa pode ser criminalizada? É uma deturpação do direito.
As patentes conduzem a custos de litígio enormes e paralisam desenvolvimentos com o receio destes, desviam a investigação para as zonas de maior conforto nesse litígio, sendo outros domínios esquecidos. De resto, a razão porque a comercialização de os produtos naturais (não-patenteada) só agora está a registar algum crescimento é porque a indústria é subsidiada em monopólios artificiais pelo sistema legal.
Deve perceber-se que a civilização na revolução industrial e até ao séc. 20, tinha um sistema de patentes inexistente ou incipiente, e em nada impediu a inovação e crescimento acelerado.
PS: é curioso ver que algumas posições mais extremistas na defesa da propriedade intelectual e da acção criminal pesada sobre quem a não cumpre, vem precisamente de pessoas cuja herança é subvalorizar o direito de propriedade sobre bens escassos (a razão de existirem: regra ética para evitar conflitos, permitir e concretizar a autonomia do homem). Mas ai de quem tocar nas ideias.
o erro de Damásio
Mas já está recuperado? - pergunta o jornalista a Mário Soares.
Estou no bom caminho, mas não posso esquecer que tenho 88 anos. O prof. António Damásio, grande amigo, que esteve sempre em contacto com os médicos do hospital e a minha família, passou agora por Lisboa e ficou convencido de que estou em franca recuperação. Mas tenho ainda de ter cuidado.
Comentário: Leiam a entrevista e formulem o vosso próprio juízo. A afirmação de que o Ministro dos Negócios Estrangeiros está a ser chantageado é de uma gravidade sem precedentes e julgo que a comunicação social não a devia veicular sem uma investigação jornalística adequada. O I aproveitou-se da incontinência verbal de um dinossauro de 88 anos... para vender jornais.
Estou no bom caminho, mas não posso esquecer que tenho 88 anos. O prof. António Damásio, grande amigo, que esteve sempre em contacto com os médicos do hospital e a minha família, passou agora por Lisboa e ficou convencido de que estou em franca recuperação. Mas tenho ainda de ter cuidado.
Comentário: Leiam a entrevista e formulem o vosso próprio juízo. A afirmação de que o Ministro dos Negócios Estrangeiros está a ser chantageado é de uma gravidade sem precedentes e julgo que a comunicação social não a devia veicular sem uma investigação jornalística adequada. O I aproveitou-se da incontinência verbal de um dinossauro de 88 anos... para vender jornais.
27 maio 2013
quid pro quo
Comentário: Não penso que os danos colaterais de uma acção militar estejam no mesmo patamar moral de um assassinato executado por um civil nas ruas de Londres. Nem penso, de resto, que o termo "terrorismo" (ou terrorismo de Estado) se encaixe nas operações militares da NATO e dos EUA.
O salário mínimo
É excelente que as pessoas ganhem bem e que aumentem os salários, desde que esses aumento estejam ligados a aumentos de produtividade e de poder negocial. Aumento de salários por via legislativa é apenas mais um caminho para a criação de desemprego.
Desemprego? Como é que um aumento do salário mínimo cria desemprego?
Os salários resultam de negociação entre patrões e funcionários. Um patrão estará sempre disponível a pagar a um funcionário um valor abaixo do que o funcionário produz, mas acima do que outro patrão estaria disposto a pagar. Qualquer trabalhador que, por qualquer motivo, produza abaixo do salário mínimo não terá emprego, porque nenhum patrão estará disposto a pagar mais do que pode ganhar com esse trabalhador. Para entender melhor, basta pensar o que aconteceria à quantidade de empregos disponíveis se o salário mínimo aumentasse para mil, 2 mil ou 5 milhões de euros. Hoje há quase meio milhão de pessoas a receber o salário mínimo que estariam em risco de perder o emprego caso este fosse aumentado.
Mas estás a dizer que todas essas pessoas iriam para o desemprego?
Não. Provavelmente apenas uma pequena parte delas iria directamente para o desemprego se o salário mínimo fosse aumentado.
Aha! Isso quer dizer que a maior parte desses trabalhadores produzem mais do que o salário mínimo e ficarão melhor com este aumento.
Verdade. O salário não é só determinado pela produtividade do trabalhador, mas também pela capacidade negocial. Quando o desemprego é elevado, ou seja existe escassez de empregos, o empresário consegue impôr salários mais baixos, tendo lucro superior. Isto tem o benefício de aumentar o capital disponível, que por sua vez aumentará o investimento e a criação de emprego. À medida que o número de empregos aumentam, os trabalhadores ganham capacidade negocial podendo aumentar os salários de forma natural. Aumentar salário mínimo em alturas de escassez de empregos (escassez de capital), impede a formação de capital necessária para a criação de mais empregos. É um efeito indirecto no desemprego, ou seja, também será mais complicado para os actuais desempregados encontrarem emprego se o salário mínimo aumentar.
Mas se isso é assim, como se explica que coexistam no mesmo sector taxas de desemprego baixas e salários baixos?
A pressão na capacidade negocial também existe por efeito da globalização. Portugal especializou-se em produtos de baixo valor acrescentado, onde os trabalhadores hoje competem com salários baixos de países asiáticos entre outros. A verdade é que os trabalhadores portugueses hoje competem com trabalhadores de países de salários muito mais baixos e com produtividade semelhante. Qualquer aumento do salário mínimo, apenas dará um incentivo extra para que os empresários se deslocalizem e levem os empregos com eles.
Mas não dá para impedir os empresários de sair do país?
Em teoria, sim, pode-se construir um muro e impedir movimentos de capitais. Na prática, ou eles saem do país ou o facto de terem salários muito mais altos do que os seus competidores empurrá-los-à para fora do mercado. De uma forma ou de outra, perdem-se os empregos.
Mas não era melhor os trabalhadores portugueses deixarem estes empregos básicos para os asiáticos e dedicarem-se a sectores de maior valor acrescentado?
Sem dúvida. Mas para o fazer é preciso atrair capital para investir em tecnologia. Neste momento, Portugal é um país descapitalizado e pouco atractivo para capital estrangeiro. Mesmo que esse capital fosse atraído no curto prazo, demoraria bastantes anos até que os trabalhadores adquirissem a formação necessária. Provavelmente demoraria uma geração a fazê-lo.
Mas..mas…e a procura? Salários mais altos não irão estimular a procura e incentivar empresários a investir?
Salários mais altos irão estimular a procura interna dos trabalhadores, mas se não forem ligados a aumentos de produtividade, isto acontecerá por via de uma transferência de poder de compra de empresários para trabalhadores, pelo que o efeito seria neutro. Por outro lado, o crescimento no desemprego explicado anteriormente levaria a uma diminuição ainda maior da procura.
Mas o actual salário mínimo não garante condições
de vida decentes aos trabalhadores!
Quais
trabalhadores? Certamente não garantirá um nível de vida digno a uma mãe
solteira de 3 filhos a viver em Lisboa. Nem um salário mínimo de mil euros,
daria. Já para um membro de um casal com casa própria a viver em Chaves, o
salário mínimo garante boas condições de vida. O segundo erro desta forma de
pensar é julgar que a única compensação do trabalho é o salário. O trabalho em
si, a experiência, a possibilidade de se manter empregado podem valer mais para
um trabalhador do que o próprio salário. Ao impôr um salário mínimo, ou seja,
uma produtividade mínima aop trabalhador para que ele possa ter emprego,
está-se a impedir muitos trabalhadores de acederem aos benefícios extra-salariais
de ter um emprego.
Já percebi, mas não aceito! Qual a melhor forma
para eu e a Raquel Varela fazermos com que o salário mínimo suba?
Simples: invistam,
montem uma empresa e paguem mais aos vossos trabalhadores. Quanto mais
trabalhadores empregarem, menos estarão noutros lugares a ganhar o salário
mínimo.
26 maio 2013
Cannes
‹‹I think to level the genders -- it's purely idiotic. I think it's a result... of progress in medicine. I think that the Pill has changed greatly the woman of our times, 'masculinising' her -- how would you say it?››
Roman Polanski
‹‹I think women can really be connected with this girl because it's a fantasy of many women to do prostitution. It is the reality. You speak with many women, you speak with shrinks, everybody knows that››.
François Ozon
Roman Polanski
‹‹I think women can really be connected with this girl because it's a fantasy of many women to do prostitution. It is the reality. You speak with many women, you speak with shrinks, everybody knows that››.
François Ozon
Sobre Friedman e o grande salto
"At the heart of the Great Deformation is a rogue central bank that has abandoned every vestige of sound money.(...)
At the end of the day, Friedman jettisoned the gold standard for a remarkable statist reason. Just as Keynes had been, he was afflicted with the economist’s ambition to prescribe the route to higher national income and prosperity and the intervention tools and recipes that would deliver it. The only difference was that Keynes was originally and primarily a fiscalist, whereas Friedman had seized upon open market operations by the central bank as the route to optimum aggregate demand and national income.(...)
The great irony, then, is that the nation’s most famous modern conservative economist became the father of Big Government, chronic deficits, and national fiscal bankruptcy. It was Friedman who first urged the removal of the Bretton Woods gold standard restraints on central bank money printing, and then added insult to injury by giving conservative sanction to perpetual open market purchases of government debt by the Fed. Friedman’s monetarism thereby institutionalized a régime which allowed politicians to chronically spend without taxing."
The Great Deformation: The Corruption of Capitalism in America , David Stockman
At the end of the day, Friedman jettisoned the gold standard for a remarkable statist reason. Just as Keynes had been, he was afflicted with the economist’s ambition to prescribe the route to higher national income and prosperity and the intervention tools and recipes that would deliver it. The only difference was that Keynes was originally and primarily a fiscalist, whereas Friedman had seized upon open market operations by the central bank as the route to optimum aggregate demand and national income.(...)
The great irony, then, is that the nation’s most famous modern conservative economist became the father of Big Government, chronic deficits, and national fiscal bankruptcy. It was Friedman who first urged the removal of the Bretton Woods gold standard restraints on central bank money printing, and then added insult to injury by giving conservative sanction to perpetual open market purchases of government debt by the Fed. Friedman’s monetarism thereby institutionalized a régime which allowed politicians to chronically spend without taxing."
The Great Deformation: The Corruption of Capitalism in America , David Stockman
Onde estão os 4 mil Milhões €?
Em apenas 4 meses, de Janeiro a Abril, o défice da segurança social e caixa geral de aposentações é de 3987,6 milhões de euros. Pode-se dizer que resolver "apenas" este défice resultante dos 4 primeiros meses ("apenas" 1/3 deste grave problema estrutural - porventura o maior) de exercício seria atingir uma boa parte dos objectivos imediatos de consolidação orçamental.
O sistema só prolonga a sua ilusão por transferências do OE mas o que deveria ser aplicado seria uma regra de equilíbrio automático por redução proporcional da despesa (depois de um trabalho de aproximação da CGA ao regime da Seg. Social). O custo actual da TSU sobre o trabalho é de cerca de 28% que resulta de agregar as contribuições do trabalhador e da dita da entidade empregadora (11%+23,5%) / 123,5%.
Numa nota mais genérica sobre o que podemos esperar cá como globalmente, quem vai pagar a crónica tendência para a social-democracia satisfazer (ou incomodar o menos possível) os receptores do OE de hoje serão os receptores do OE de amanhã, ou seja, os contribuintes líquidos do OE de hoje. Se quisermos ser realistas, como a tendência da social-democracia é aos poucos produzir uma maioria de votantes receptores do OE e uma minoria de contribuintes líquidos, o suicídio financeiro pelo voto, é praticamente uma uma inevitabilidade. Reformas monetárias compulsivas (sim, haircuts de depósitos, conversão em novas moedas), controlo de capitais totalitários, serão prováveis. Será evitável? Os regimes políticos conseguem vencer a lógica imposta por uma maioria de votantes beneficiários do OE?
25 maio 2013
salários e emprego
Hazlitt, na sua obra crítica de Keynes, cita uma investigação de Paul Douglas and A. C. Pigou num seu cálculo sobre a relação entre salários e emprego, onde se conclui da possibilidade de uma redução de 1% nos salários poder aumentar em 3% o emprego. Ou, como deve ser dito em estudos empíricos, assim se pode dizer da amostra histórica usada, mas a validade é lógica, e em especial será em fases de desequilíbrio.
Justice without Government.
"Legal Systems. The body of privately developed commercial law -- the Law Merchant, as
it came to be known -- met the demand for commercial rule-making and adjudication as extended
trade networks evolved in medieval and early modern Europe.
Individual merchant arbitrators prospered once they established a reputation for fairness. Summarizing an elaborate history, Benson notes that, "In one form or another the law merchant has operated continuously for at least a thousand years."
For much of this period, law merchant decisions were not backed by the coercive power of any court; rather, their force came from the threat of significant boycott sanction. Benson appropriately labels his discussion as "Justice without Government."
"The Voluntary City: Choice, Community and Civil Society*, David T. Beito University of Alabama, Peter Gordon University of Southern California, Alexander Tabarrok George Mason University
Individual merchant arbitrators prospered once they established a reputation for fairness. Summarizing an elaborate history, Benson notes that, "In one form or another the law merchant has operated continuously for at least a thousand years."
For much of this period, law merchant decisions were not backed by the coercive power of any court; rather, their force came from the threat of significant boycott sanction. Benson appropriately labels his discussion as "Justice without Government."
"The Voluntary City: Choice, Community and Civil Society*, David T. Beito University of Alabama, Peter Gordon University of Southern California, Alexander Tabarrok George Mason University
24 maio 2013
Inteligência humana está a diminuir, dizem investigadores
Segundo um estudo da Universidade de Amesterdão os seres humanos perderam, em média, 14 pontos de Q.I. desde o final da era vitoriana.
O trabalho foi conduzido por Jan te Nijenhuis, professor de trabalho e organização psicológica, que defende que os resultados se devem, sobretudo, à dimunição constante da taxa de natalidade das mulheres mais inteligentes, em comparação com o inverso nas mulheres com menor Q.I.
Expresso
Comentário: O título pode induzir em erro, o que parece estar a diminuir não é a "inteligência humana" mas sim a inteligência média da população humana. O número de pessoas com QI elevado até pode ter aumentado em número absoluto, mas a média diminuiu (não esquecer a explosão demográfica).
Significará isto que a população mundial está cada vez menos preparada para viver em democracia? Se aceitarmos que a sobrevivência da democracia depende da inteligência colectiva. E que no futuro, caberá aos mais inteligentes "pastorear" a maioria dos burros?
"Food for thought"...
O trabalho foi conduzido por Jan te Nijenhuis, professor de trabalho e organização psicológica, que defende que os resultados se devem, sobretudo, à dimunição constante da taxa de natalidade das mulheres mais inteligentes, em comparação com o inverso nas mulheres com menor Q.I.
Expresso
Comentário: O título pode induzir em erro, o que parece estar a diminuir não é a "inteligência humana" mas sim a inteligência média da população humana. O número de pessoas com QI elevado até pode ter aumentado em número absoluto, mas a média diminuiu (não esquecer a explosão demográfica).
Significará isto que a população mundial está cada vez menos preparada para viver em democracia? Se aceitarmos que a sobrevivência da democracia depende da inteligência colectiva. E que no futuro, caberá aos mais inteligentes "pastorear" a maioria dos burros?
"Food for thought"...
23 maio 2013
lei natural e a razão
A lei natural exprime o sentido moral original, que permite ao homem discernir, pela razão, o que é o "bem e o mal, a verdade e a mentira. Ela enuncia os preceitos primeiros e essenciais que regem a vida moral. E é denominada natural, não em referência à natureza dos seres irracionais, mas porque a razão que a promulga pertence como algo próprio à natureza humana. Presente no coração de cada homem e estabelecida pela razão, a lei natural é universal nos seus preceitos, e a sua autoridade se estende a todos os homens. Ela exprime a dignidade da pessoa e determina a base de seus direitos e de seus deveres fundamentais" (CIC, 1954 a 1956)
Portanto temos:
O livre arbítrio, a lei natural e a razão.
Portanto temos:
O livre arbítrio, a lei natural e a razão.
livre arbítrio
A essência católica sobre o bem e o mal, e a responsabilidade e liberdade pessoal para escolher.
Erik von Kuehnelt-Leddihn
Erik von Kuehnelt-Leddihn
"Needless to say that every successful attack against the concept of free will results in an almost total degradation of human dignity. It puts us beyond good and evil and fosters a fantastic quietism or an even more fantastic irresponsibility. It is nevertheless amusing to see determinists of all heretical denominations — Calvinists, Marxists, Behaviorists — flocking to clubs and leagues defending civil liberties. Liberties to be enjoyed without free will! One sees how far the prostitution of logic has led many of us."
Yalta em 1945. Quem ganhou um Império e quem perdeu um Império? Perguntar à "raposa".
When Winston Churchill met Joseph Stalin: suckling pigs and savage brews. Newly declassified letter from Foreign Office official describes wartime meeting between two national leaders in Moscow.
Subscrever:
Mensagens (Atom)