30 junho 2012

impostos e PIB

Her recent work (with David Romer) has focused on the impact of tax policy on government and general economic growth. This work looks at the historical record of US tax changes from 1945-2007, excluding "endogenous" tax changes made to fight recessions or offset the cost of new government spending. It finds that such "exogenous" tax increases, made for example to reduce inherited budget deficits, reduce economic growth (though by smaller amounts after 1980 than before). Romer and Romer also find "no support for the hypothesis that tax cuts restrain government spending; indeed ... tax cuts may increase spending. The results also indicate that the main effect of tax cuts on the government budget is to induce subsequent legislated tax increases." However, she notes that "Our baseline specification suggests that an exogenous tax increase of one percent of GDP lowers real GDP by roughly three percent."

Christina D. Romer (March 2007). "THE MACROECONOMIC EFFECTS OF TAX CHANGES: ESTIMATES BASED ON A NEW MEASURE OF FISCAL SHOCKS". Retrieved 25 June 2010.

29 junho 2012

filhos e enteados

UE trata países membros de forma profundamente diferente. Pequenos países são humilhados, grandes países impõem regras. Este clube interessa-nos cada vez menos.

28 junho 2012

27 junho 2012

sexo recreativo à custa dos contribuintes

Fans of Non-Procreative Sex:
 Those few Americans who like having sex just for the pleasure of it (wherever you are) will be in for a surprise if Antonin Scalia and his buddies ax the Affordable Care Act. There was a recent firestorm of controversy over the ACA’s mandate that insurance plans provide free birth control, but Obama offered up a compromise shifting the burden away from religiously affiliated employers. The end result was that starting Aug. 1 the pill will be free to all American women who are insured.
 Without the law, many women—including those without a huge amount of disposable income—would be forced to pay for birth control out of pocket.
Who’s Screwed If Obamacare Gets the Ax?

PS: O preço da pílula é de cerca de 15,00 US$ /mês.

lol II

AT (antes da Troika)












DT












À hora de almoço encontrei o meu amigo Artur Laughter numa “terraza” onde costumo picar umas tapas e beber uma “caña” (1):
- Artur, nem de propósito, tu és uma celebridade em Portugal.
- E não só, todo o mundo gosta de “laughter”, topas?
- Ahahah, pois... só que ninguém se anda a rir por estas bandas. O governo aumentou brutalmente a carga fiscal e a colecta caiu...
- A minha curva é como as bruxas, há quem duvide, “pero que las hay, las hay”.
Com um trejeito dei a entender que concordava. Será que o Artur lê o Blasfémias? Gostava de lhe colocar o desafio que o Joãomiranda me lançou, mas como se fosse coisa minha.
- Ó Artur, achas que o aumento da carga fiscal pode contribuir para o desemprego, digamos, por exemplo, na construção civil?
- "Godammit" Joaquim, tens de perder o hábito de ler o Blasfémias, esse Joãomiranda devia ter mais consideração pela minha curva. Joaquim, tu és médico e não percebes nada disto, mas eu vou-te dar um exemplo que até um médico pode perceber: “Os impostos são um veneno para a economia, são como a cicuta para a fisiologia humana”. Se podem provocar desemprego? “You bet”!
- Até na construção civil?
Levei a mão ao queixo, na esperança que o Artur me desse uma resposta para o Joãomiranda. Foi então que o meu amigo sacou de dois guardanapos de papel e começou a escrevinhar uns gatafunhos.
- Joaquim, tu sabes o que é a teoria do fluxo circular do rendimento?
- Sim, vinha lá no capítulo da economia, do meu MBA... "Circular Flow of Income".
- Então olha para aqui, o fluxo de rendimentos alterou-se completamente. As famílias ficam com menos poupança para investir em imóveis e o aumento do esforço fiscal é comido pelo serviço da dívida. A diminuição da procura obriga a despedimentos e é assim que aumenta o desemprego na construção civil. Por seu turno, o governo também já não tem cheta para o Caines, menos grande obras, menos procura...
Vou guardar estes guardanapos, pensei. A curva deste tipo ainda lhe vai dar o Nóbel e eu ponho este espólio à venda no Ebay. “Ganda Laughter”!

1) A moça que serve na esplanada é de Ermesinde.

lol

Penso que o Joãomiranda,  neste post, se refere à curva de Laughter e não à curva de Laffer, como aparece no título. A confusão, perdoável num bloguer do gabarito do meu amigo Joãomiranda, deve-se certamente à parecença das pronúncias: Laughter - \ˈlaf-tər, ˈläf-\ ; Laffer - \ˈlaf-ər, ˈläf-\ , a diferença reside apenas num "T", uma consoante que por sinal até nem está presente em "Laugh" ou "Laughing", como em LOL.
Quem não acha piada nenhuma à curva de Laffer é o governo que está mais interessado no produto agregado da colecta do que no IVA do Café Kátekero. Pelo contrário, os contribuintes riem-se a bandeiras despregadas quando surfam na fase descendente da curva. Como se costuma dizer: "He laffers best who laffers last".
:-) :-) LOL

por que espera o Ministro da Saúde?

Medicamentos sin financiación pública

26 junho 2012

o nosso problema é o sucesso

Ainda há sectores com margem de manobra para mais austeridade (1)

... o sucesso da moeda única europeia torna-a "alvo de inveja"

Afirmações do CEO do BPI, citado no JN

1) Deve estar a referir-se aos bancários banqueiros

25 junho 2012

como acabar com a prostituição

A ministra francesa Najat Vallaud-Belkacem pretende abolir a prostituição. Como? Criminalizando os clientes.
Julgo que não irá ter sucesso. O resultado será certamente o aparecimento de mafias organizadas e a exploração clandestina do sexo. A via da criminalização terá o mesmo destino de todos os proibicionismos.
Se a Sra. Najat quiser mesmo acabar com a prostituição, o melhor é nacionalizá-la. Nenhuma actividade sobrevive por muito tempo nas mãos do Estado.

PS: Até que a Najat não é nada má.

os gregos não sabem o que é sofrer

No dia 12 de Outubro de 1990, o Sr. Wolfgang Schäuble, que tem agora 70 anos, foi vítima de uma tentativa de assassinato, que o deixou com uma lesão medular, paraplégico e confinado a uma cadeira de rodas.
Se nos tentarmos colocar na posição do Sr. Schäuble, podemos imaginar o sofrimento terrível por que ele tem passado ao longo dos últimos 22 anos. Um sofrimento tão intenso que o deve levar a não entender os problemas comezinhos de quem está desempregado ou de quem teve de emigrar para ganhar o pão nosso de cada dia, abandonando a família e os amigos.
De facto, o que é isso quando comparado com o sofrimento do Ministro da Finanças alemão?
Se repararmos, muitos deficientes desenvolvem, e com razão, uma certa indiferença ao sofrimento alheio. Para sobreviverem, com um mínimo de sanidade mental, têm de colocar tudo em causa. O que parece prioritário para uma pessoa saudável, pode ser um luxo desnecessário para um paraplégico.
Ora é nesta perspectiva que eu “leio” as recentes declarações do Sr. Wolfgang Schäuble sobre a Grécia, em que ele, em resumo, diz aos gregos: “Parem de se queixar e toca a implementar mais austeridade”.
Sofrimento? Sofrimento deve ser um termo que o Sr. Wolfgang Schäuble eliminou do seu pensamento há mais de vinte anos. De outro modo não teria podido sobreviver.

24 junho 2012

if you go to Gondomar

Um amigo meu tinha acabado de se sentar numa esplanada aqui da Invicta quando irrompeu ao seu lado uma mula aí dos seus 20 anos, com todos os predicados que os elevados níveis de estrogénios desse grupo etário determinam. O meu amigo, um católico de gema, julgou por segundos que teria tido morte súbita e que tinha chegado ao céu, quando foi acordado para a realidade:
- Deseja almoçar?
- Sim, é a primeira vez que cá venho mas vou ficar cliente. Desde que sejas sempre tu a atender-me...
A “piquena” sorriu e afastou-se a menear os quadris, para regressar um pouco depois com o menu. “Carago, que ganda mula”, pensou, “é toda de comer...”.
- Como te chamas?
- Andrea.
- Estava a olhar para ti Andrea e pensei que bem podias ser uma modelo. Já trabalhaste como modelo?
- Ó, nunca pensei nisso. Acha?
- Se acho? Tenho a certeza, tens tudo o que é preciso. Olha que eu tenho um amigo que tem uma agência de modelos. Dá cá o teu número de telefone que eu digo-lhe para te ligar.
Enquanto a Andrea se baixava para escrever o número de telefone num guardanapo, o meu amigo deleitava o olhar no horizonte de promessas que parecia rebentar com os botões da camisa. “Ainda dizem que não há Criador, como se não bastasse contemplar a Sua obra”, pensou.
- E o que vai ser?
- Andrea, traz-me um bife. Mal passado, com ovo e batatas fritas.
- E para beber?
- Um fino. Olha Andrea, tu donde és? És cá do Porto?
- Sou de Gondomar.
De Gondomar, caramba, Gondomar é o berço das melhores mulas lusitanas. O meu amigo sorriu, a Andrea tem pedigree certificado.
- Vens de um sítio bestial.
- O Sr. já foi a Gondomar?
Sim Andrea, eu já devo ter estado em Gondomar, nesta ou noutra encarnação...
Mais tarde, o meu amigo confessou-me que esta frase não lhe saía da cabeça – “O Sr. já foi a Gondomar?” – que frescura de rapariga.

what else is new?

As mulheres inglesas estão disponíveis para o sexo no primeiro encontro nos primeiros 15 minutos, digo eu. O que é necessário é pedir sugerir (1), a resposta é quase sempre a mesma: "I thought you'd never ask".

(1) Já chegou o verão e é altura de preparar algumas estratégias para causar o máximo desbaste possível no muledo que anda por aí a pedí-las. Nesse sentido, deixem-me desde já avisar os meninos imberbes que se querem candidatar a garanhões que nunca se pede nada a uma mula. Um macho que se preze toma o que é seu por direito natural.

impostos sobem... receita desce

... a conclusão que se tira é que muito provavelmente a Sociedade Civil reteve este ano uma fracção maior dos recursos que produziu (João Miranda); porque entramos na parte descendente da curva de Laffer, digo eu.

22 junho 2012

it's alive

os professores serão frágeis?

o verdadeiro custo do socialismo

Um estudo pioneiro avaliou o impacto económico das listas de espera, para acesso aos serviços de saúde, no Canadá. O artigo original pode ser consultado aqui. Há anos que eu ando a falar disto!

The measurement of health care waiting times, or the examination of the absolute delay Canadians must endure in order to receive medically necessary care, is only one way of looking at the burden of waiting for health care. We can also calculate the privately borne cost of waiting: the value of the time that is lost while waiting for treatment. One way of estimating the privately borne cost of waiting for care in Canada was originally developed by Steven Globerman and Lorna Hoye (1990). They calculated the cost of waiting by estimating the amount of time that could not be used productively by a patient while waiting for treatment.
The estimated cost of waiting for care in Canada for patients who were in the queue in 2011, according to calculations based on the methodology produced by Globerman and Hoye, was $1.08 billion—an average of about $1,144 for each of the estimated 941,321 Canadians waiting for treatment in 2011. Alternatively, that cost works out to roughly $10,399 for each individual among the 11.0% of patients in the queue who were suffering considerable hardship while waiting for care.

1974

"Um mundo próspero e livre através da liberdade de escolha, dos mercados e da responsabilização".

Enquanto por cá andávamos a brincar às revoluções, no Canadá era fundado o Instituto Fraser.

por bons motivos

Portugal na imprensa estrangeira, por bons motivos.

21 junho 2012

tradição ou mofo?

Victor Davis Hanson

Por todo o mundo, o socialismo está a implodir como uma supernova... devido a ideias insustentáveis, contrárias à natureza humana, e que só podem ser implementadas à força. São ideias anti-democráticas, impostas por elites tecnocráticas de Bruxelas, Sacramento ou Washington.

fim da História ou refúgio cíclico?

Afinal, a democracia não é o fim da História mas com frequência um refúgio cíclico para povos prósperos que se podem dar ao luxo da subtileza dos governos parlamentares e da tolerância liberal. Ora actualmente, a Grécia nem é próspera nem é tolerante.
Victor Davis Hanson

RIO+20 - um fiasco

Twenty years on, the report card on that gathering looks modest, at best. Emissions of greenhouse gases are up 50 percent since 1990. Last year, carbon dioxide emissions rose another 3.2 percent to nearly 32 billion tons, the highest level on record, according to the International Energy Agency (IEA).

o Estado em guerra com os cidadãos

Por isso mesmo, trabalhar no fisco passou a ser uma profissão de alto risco. Mais de 50 mil funcionários públicos com ordenados penhorados em Abril e cerca de 2500 imóveis na lista de venda electrónica de bens das Finanças levaram o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos a organizar cursos de formação em defesa pessoal (incluindo manuseamento de armas de fogo) para sócios e não sócios. A medida de emergência procura fazer frente à agressividade e ao desespero de quem vê o fisco penhorar salários, carros, casas e outros bens.
...
Lagos (onde dois indivíduos com arma de fogo e tacos de basebol atacaram o chefe à porta de casa), Oeiras (onde uma funcionária foi agredida com coronha de arma), Viseu (onde a chefe foi violentamente espancada por um contribuinte penhorado, quando estava em serviço externo, acabando por ter de ser hospitalizada), Felgueiras (onde foi apontada uma arma de fogo à chefe diante dos contribuintes), Sintra (com vandalização do serviço e inscrição da palavra “ladrões” nas paredes), Sacavém (onde houve ameaças e tentativa de agressão à chefe) e Lagoa (com vandalização do serviço), foram alguns dos casos apontados pelo sindicato como justificação para a abertura destes cursos de defesa pessoal, pagos pelos próprios trabalhadores, sócios ou não sócios do sindicato do sector.
Ionline

20 junho 2012

130.000 doentes por ano (RU) vão parar ao LCP

Descubra o que é o Liverpool Care Pathway

os impostos e a economia (for dummies)

A inteligência humana, a inteligência que Deus nos deu, não entende o dinheiro, do mesmo modo que não entende a força da gravidade ou a física quântica. A inteligência humana entende, e muito bem, o regime de trocas directas que vigorou durante 99% do tempo que passamos a “pastar” neste belo planeta azul. Para entendermos o dinheiro temos de abstrair e lidar com um conceito cultural que é tudo menos intuitivo.
Vem esta reflexão a propósito da proposta do Dr. Cadilhe e da consequente poeira que se levantou na blogosfera sobre o impacto dos impostos no crescimento económico (ver aqui e aqui). A inteligência humana não está preparada para intuir sobre este assunto, digo eu.
Torna-se necessário eliminar o factor dinheiro, para tornar inteligível o problema.
Imaginemos uma economia em que a única produção é milho. Não existe dinheiro e todas as compensações são pagas em espécie – milho. Os produtores adquirem os meios de produção com milho, retribuem as forças produtivas com milho e pagam os seus impostos com milho. E o milho é o único alimento disponível.
Os produtores necessitam de armazenar (poupar) milho em quantidade suficiente para a sementeira do ano seguinte (investimento). Sem sementes de milho não haveria qualquer produção e a economia entraria em colapso (recessão). Agora imaginem que o Estado vai aumentando os impostos, redistribuindo o milho por consumidores e deixando os produtores sem capacidade de investimento. Torna-se evidente e indiscutível o impacto destrutivo dos impostos elevados.
Nessa economia, os questores teriam dificuldade em extorquir os produtores porque seriam de imediato confrontados com a ira da população. Todos compreenderiam que sem sementes (poupança) viria a fome. Nenhum déspota sobreviveria, nesse cenário, com o esforço fiscal que actualmente se exige aos portugueses.
Voltando à realidade, se o Estado confiscar os lucros e a poupança dos cidadãos não haverá crescimento económico porque não haverá “sementes” para lançar à terra (investir).
Os ricos não comem mais milho do que os pobres, parafraseando o Sr. Bill Gates que um dia disse a um jornalista que não comia mais hambúrgueres do que as outras pessoas. Os ricos investem e criam riqueza, para que “haja milho para todos”.

o profeta S. Cavaco

Na sua mais recente epístola aos indígenas, Cavaco Silva revela que "Tudo o que fizermos a uma região do planeta será feito a nós próprios. Nada do que acontece na terra nos pode ser alheio". Ainda, no mesmo tom, acrescenta que "Os problemas são sempre globais -e, por isso, só à escala global poderão ser resolvidos. Com bom senso, com realismo, e sobretudo com sentido de futuro".

Fiquei deslumbrado com estas afirmações, pela sua originalidade e simplicidade. Cavaco S., só por este contributo, merece ser elevado a S. Cavaco.

UE foi chamada à pedra

G20: Países do euro aceitam integração bancária

Resto do mundo teria dado ultimato à UE? Estilo: "Alto e pára o baile".

19 junho 2012

femicídio

O termo femicídio não consta da Infopédia, por enquanto, mas é referido pelo Observatório das Mulheres Assassinadas e a Google dá-lhe 1.090.000 (0,30 segundos).

os socialistas têm vergonha do socialismo

Os conservadores, hoje em dia, vangloriam-se do seu conservadorismo. Os socialistas, pelo contrário, sentem-se obrigados a esclarecer que "são moderados" e a chamar extremistas aos conservadores.
R. Emmet Tyrrell, Jnr, no Spectator

exposição de Yoko Ono em Londres

o maior desafio

I want to suggest that the biggest challenge facing mature democracies is how to restore the social contract between the generations.
Nial Ferguson

O Syriza oferece aos jovens a possibilidade de se realizarem 3 quebras de compromissos: com os credores, com os funcionários públicos e com os reformados. Os jovens são quem mais tem a ganhar com cada uma destas quebras de compromisso. O Syriza tem ainda a vantagem de oferecer uma quebra do contrato social em nome de grandes princípios solidariedade e humanidade, mas no fundo do que se trata aqui é de ir à reforma da avó.
João Miranda

a arrogância da aristocracia falida

A UE não veio aos G20 para receber lições de economia.
Durão Barroso

A sugestão de que a UE deixou o mundo à beira de um colapso financeiro foi rejeitada furiosamente pelo presidente Herman Van Rompuy.

o que é o capital de risco em Portugal?

É uma gaveta de onde se retira dinheiro para financiar projectos políticos.

anti-business

51% dos jovens prontos para trabalhar de graça - Título de notícia do Jornal de Negócios

Mais de metade dos jovens portugueses a estudar no Ensino Superior admite vir a fazer estágios profissionais mesmo sem perspectivas de receber qualquer remuneração, segundo um estudo divulgado ontem.

Como se pode ver depois no conteúdo da notícia, os jovens não estão dispostos a trabalhar de graça. Os jovens estão é dispostos, e bem, a fazer estágios não remunerados.

perdão ou desconto?

Estado deve 80 milhões a hospitais privados e exige perdão da dívida - Título de notícia do Diário Económico

Para saldar dívidas os hospitais do SNS exigem aos privados descontos de 15% sobre as facturas em atraso.

Lendo a notícia, percebemos que afinal o Estado não está a exigir o perdão da dívida. Está é a negociar um desconto sobre as facturas emitidas para a sua regularização imediata.

17 junho 2012

democracia

É triste ter de escolher entre um ladrão e um louco

syrisa

Na minha opinião, o melhor para a Europa e, a longo prazo para a Grécia, seria que o Syrisa ganhasse as eleições deste Domingo. Não é possível manter por mais tempo este ambiente de crise permanente, de "nem o pai morre nem a gente janta". É preferível que o pai morra, que a Grécia saia do Euro, que os gregos comecem vida nova. Assim é que não podemos continuar.

a lei natural

The Church is right to condemn as prejudiced the “consultation” published by the Government Equalities Office. This asks citizens whether they agree or disagree with the plan to open marriage to all, insisting in the same breath that “this consultation is about how we best remove the ban on same-sex couples having a civil marriage, not on whether this should or should not happen”. This use of the word “ban” – as if it were something some vindictive cleric dreamt up, rather than something that our forebears took to be a law of nature – really riled the Church. There is no “ban” on gays marrying, any more than there is a ban on men breastfeeding.
Christopher Caldwell

Há tanta interdição ao casamento de gays como há interdição dos gays amamentarem.

¿Por qué Grecia?

Ante este panorama, lo que debería sorprender no es que muchos griegos hayan votado en las últimas elecciones por nazis y extremistas de izquierda; sino, más bien, que haya todavía tantos griegos que sigan creyendo en la democracia, y que las encuestas para la próxima elección señalen que los partidos de centro izquierda, centro y centro derecha, que defienden la opción europea y aceptan las condiciones que ha impuesto Bruselas para el rescate griego, podrían obtener la mayoría y formar gobierno.
Vargas Llosa

16 junho 2012

sounds familiar?

... too many reforms, like raising the pension age and re-imposing a tax on primary residences, penalize ordinary Italians while not taking a bite out of the nation's bloated public sector.

a função do lucro

O lucro não explica a causa, nem a racionalidade, do comportamento e das decisões de negócios, apenas testa a sua validade. Se arcanjos, em vez de homens de negócios, governassem as empresas teriam de se preocupar com o lucro, mesmo que não lhe atribuíssem qualquer interesse pessoal.
Peter Drucker

não gerava lucros

Grupo Mello encerra lar no Parque das Nações:
...
Depois do encerramento da unidade no Parque das Nações e de as 23 pessoas que ali residiam terem sido distribuídas pelos lares da Junqueira e da Parede, os responsáveis do grupo reuniram-se individualmente com cada um dos residentes inscritos na modalidade DomusClub para anunciar que o lar não gerava os lucros esperados e que se decidiram pelo encerramento desse serviço, que funcionava nos primeiros cinco pisos do edifício.

Grupo José de Mello Residências e Serviços, mensagem do presidente:

A José de Mello Residências e Serviços tem desenvolvido, desde a sua génese, um projecto inovador de soluções residenciais e domiciliárias de elevada qualidade para a terceira idade que assenta, antes de mais, no compromisso de longo prazo que o Grupo José de Mello tem com o país e com os Portugueses, no sentido de intervir nos mais variados sectores da actividade de forma profissional e sustentada, com estruturas adequadas e procurando sempre uma linha de actuação socialmente responsável.
...
As soluções que definimos baseiam-se em conceitos que complementam a assistência profissional com uma forte componente humana assente nos valores de Afectividade, Dignidade Humana e Confiança.
Salvador de Mello, presidente.

PS: As empresas não existem para gerar lucros (Peter Drucker). As empresas existem para prestar um serviço à sociedade. O lucro é apenas um barómetro da gestão correcta e uma condição indispensável para a sobrevivência das empresas. No caso referido parece haver um claro problema de gestão e um equívoco quanto aos valores da empresa - "Afectividade, Dignidade Humana e Confiança" (sic).

dizem que é gratuita, mas alguém paga

Em S. João da Madeira, a Internet sem fios passa a ser gratuita para todos

14 junho 2012

let them go bankrupt

Jim Rogers sobre a España

El rescate a la banca española es una locura, hay que dejar quebrar al país. Lo que están haciendo es quitar los bienes a las personas competentes para dárselo a las personas incompetentes… es una moral absurda, la forma de que un sistema funcione es permitir a la gente competente entrar y hacerse cargo de los activos, reorganizarlos y volver a empezar.

estatistas

Várias instituições de solidariedade social na área da saúde reúnem-se hoje em Lisboa para lançar as bases de uma federação e pedir diálogo ao governo (1). Duarte Vilar, director-executivo da Associação para o Planeamento Familiar, e Eugénia Saraiva, presidente da Liga Portuguesa contra a Sida, fazem parte do grupo promotor do encontro, que inclui ainda o Instituto Português de Reumatologia, o Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva e a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. Áreas diferentes unem-se com um pano de fundo preocupante: ainda não há financiamento previsto para a actividade das 300 IPSS na saúde no próximo ano e algumas já estão em risco de fechar.

1) Pedir diálogo = pedir dinheiro = + Estado

exemplo


A Direcção-Geral da Saúde quer melhorar a prevenção de acidentes domésticos com crianças pequenas indo a casa das famílias avaliar o risco, ao mesmo tempo que sensibiliza os pais. Ver onde são guardados os medicamentos e os detergentes, como se protegem janelas e varandas ou que medidas são tomadas para evitar o risco de afogamento são alguns aspectos das projectadas visitas domiciliárias nos primeiros quatro anos de vida “para avaliação de risco de acidente em ambiente doméstico e educação para a saúde/segurança”.

+ Estado ou - Estado ?

O maior problema de Portugal é o estatismo, é o excesso de Estado na sociedade, com tudo o que isso representa de despesa e de ingerência na livre iniciativa dos cidadãos. Urge portanto reduzir esta presença o mais possível. Não só para equilibrar as finanças públicas mas também para mudarmos de paradigma económico.
Neste contexto, cabe à opinião pública indignar-se com quaisquer propostas que reforcem o Estado e aplaudir propostas que procurem o efeito oposto. Talvez os órgão de comunicação social e até os blogues devessem apor um carimbo +E ou –E nas medidas, que divulgam, com impacto na dimensão do Estado. Sempre era um ferrete a colocar um travão a quem não tem vergonha na cara para pedir mais Estado num País sufocado pelo Estado.

o poder coercivo do Estado

Ou pagas ou vais dentro.

guia de sobrevivência ao estatismo

Residência fiscal na Estónia
Trabalhar em Portugal por conta de uma empresa da Estónia
Viver num hotel
Só utilizar táxis ou veículos alugados

nanny state

A Direcção-Geral da Saúde quer melhorar a prevenção de acidentes domésticos com crianças pequenas indo a casa das famílias avaliar o risco, ao mesmo tempo que sensibiliza os pais. Ver onde são guardados os medicamentos e os detergentes, como se protegem janelas e varandas ou que medidas são tomadas para evitar o risco de afogamento são alguns aspectos das projectadas visitas domiciliárias nos primeiros quatro anos de vida “para avaliação de risco de acidente em ambiente doméstico e educação para a saúde/segurança”.

Ionline

2 notícias 2

... que quienes hayan tenido cargos políticos no puedan en los dos años siguientes ser consejeros de una caja


O Banco de Portugal é uma instituição ineficiente que apenas serve para sustentar uma clique poderosa

12 junho 2012

o problema do País

As empresas e os trabalhadores independentes que nos últimos dois anos têm sido notificados de dívidas pela Segurança Social de Lisboa enfrentam um autêntico pesadelo administrativo. Quando querem tirar dúvidas, esbarram num "muro de silêncio intransponível". Quando reclamam junto dos serviços, chegam a esperar mais de um ano pela resposta. Pelo caminho, sem contar as dores de cabeça e o tempo que perdem, vêem-se impedidos de participar em concursos públicos e de poder aceitar encomendas, o que representa "um bloqueio brutal à actividade produtiva".
No JN

11 junho 2012

sem comentários

Um estímulo na economia portuguesa adequado e inteligente, que levasse uma parte substancial dos 800.000 trabalhadores ao mercado de trabalho, provocaria um efeito multiplicador  que colocaria a economia nacional a crescer entre os 4 a 4,5%, podendo, deste modo, pagar confortavelmente a sua dívida pública e baixar o défice para cerca de 3%.
Professor /investigador Domingos Ferreira, no Público de hoje

PS: Em Portugal, ninguém tem de justificar o que diz a ninguém.

voltou a tabuada


School leavers 'unable to function in the workplace'

10 junho 2012

90.000.000.000,00 €

Em 2011, os gastos do estado espanhol superaram as receitas em cerca de 90.000 M€ e esta situação não pode continuar.
Mariano Rajoy

apartheid sanitário



A propósito de a Espanha ter terminado com o acesso gratuito dos imigrantes ilegais aos serviços de saúde:

La reforma sanitaria, que restringe la asistencia gratuita a extranjeros en situación irregular, viola los principios fundamentales de la doctrina social de la Iglesia: la dignidad del ser humano, la solidaridad y el bien común. Por eso, una treintena de organizaciones religiosas se están movilizando contra la nueva norma que expulsa del sistema normalizado a 150.000 personas. Cáritas, Pueblos Unidos, Justicia y Paz, Ekumene, Comunidades de Vida Cristiana, Hermandad Obrera de Acción Católica… Entidades que, a través de manifiestos o actos —conjuntos e individuales—, han criticado duramente la reforma del Gobierno, que consideran “inmoral e injusta”. Algunos la definen incluso como “un apartheid sanitario”. Sus palabras y las declaraciones de algunos obispos, como los de Cataluña o Valencia, que se han mostrado “preocupados” por la situación, destacan frente al silencio de la Conferencia Episcopal Española.

decisões políticas de Rui Rio

Felizmente que Rui Rio ainda teve margem orçamental para alguns caprichos algumas decisões políticas, como as corridas de automóveis clássicos.

um momento infeliz

“Quando uma câmara está excessivamente endividada, quem vier depois a ganhar eleições não tem margem para tomar qualquer decisão política. As câmaras endividadas não deviam ter eleições, mas sim uma comissão administrativa para a gestão corrente, até estarem equilibradas”, defendeu (Rui Rio).

O aspecto mais infeliz das declarações de Rui Rio é igualar as decisões políticas a despesas arbitrárias. Para o presidente da Câmara do Porto, reequilibrar as finanças de um município não passa pela política, é economato. Trata-se de um erro grave, é precisamente quando se corta na despesa que é necessária mais habilidade política para equilibrar todos os interessas em jogo.

09 junho 2012

aquiescentes

Os portugueses são aquiescentes? O NYT afirma que sim, neste artigo. O JN, citando o NYT, preferiu falar de complacência, diz que somos complacentes. Ora vamos lá a ver se somos estas coisas:

aquiescer
verbo transitivo e intransitivo
dar consentimento (a)consentircondescender (Do latim acquiescĕre, «consentir»)
complacente
adjetivo de 2 géneros
1.que tem ou usa de complacênciabenévolo
2.obsequioso (Do latim complacente-, particípio presente de complacēre, «agradar»)
Em termos médicos, complacente ainda se refere ao hímen que não rompe com o coito (digo eu) e em calão complacente é "estar de pernas abertas".
Na minha humilde opinião, os portugueses não são aquiescentes nem complacentes. São ronhas:
ronha [o]
nome feminino
1.espécie de sarna que ataca alguns animais
2.popular malíciamanhaastúcia (Do latim vulgar *ronĕa-, alteração de aranĕa-, «herpes; impigem; sarna»?)
Somos manhosos e astutos. Vão chamar complacentes às vossas mães.

Portugal no NYTimes

Um jornal falido escreve sobre países falidos. Ver aqui e aqui.

08 junho 2012

do arco da velha

Realmente...
A Caixanova chegou a vender produtos financeiros complexos a analfabetos. No canto inferior direito deste contrato, divulgado pelo El País, vê-se que a subscritora colocou a impressão digital por ser analfabeta.

a UE é o paraíso dos banqueiros

O Ministério Público norte-americano pede a aplicação da pena máxima de 230 anos de prisão ao financeiro Allen Stanford por ter defraudado investidores em mais de sete mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros).
Expresso

PS: Obviamente esta cena seria impensável na UE. Os banqueiros são mais bem tratados na UE do que nos EUA.

European superstate

David Cameron promises to 'protect' Britain from German plans for a eurozone superstate with common banking and political systems.

07 junho 2012

o que importa é como vivemos

Death is a beautiful woman, always by my side. She’ll kiss me one day, I know. She’s a companion who reminds me not to postpone anything — ‘Do it now, do it now, do it now.’ Her voice is not threatening, just constant. It tells me what matters is not how long I live, but how I live.
Paulo Coelho, no Spectator

1989

Sea Life no Porto

Proteccionismo? Pois claro, não precisamos de polvos estrangeiros. Eles tinham o Paul e nós temos o Paulo do Sea Life. Mereceu o prémio originalidade, do Telegraph.

06 junho 2012

um País esquizofrénico

Cavaco recusa caminho dos salários baixos

Governo cria incentivo máximo para novos empregos que paguem até 585,00 € / mês (valor líquido)

governo incentiva salários baixos

Como? Através de benefícios para as empresas que contratem jovens por ordenados inferiores a 700,00 €/ mês.

Salários de cerca de 700 euros brutos terão o maior incentivo à contratação

Abaixo os mileuristas, vivam os setecentistas.

os blogues não se devem levar demasiado a sério

Com os meus agradecimentos à comunidade de comentadores do PC

Ricciardi
Olha, estava lá eu a defender algum proteccionismo num post do Ricardo Arroja, quando o postador Miguel Noronha, me diz que não posso comentar mais. Elimina os meus comentários em posts do RA e noutros. Um anti-proteccionista a proteger os posts de outros das minhas investidas.
Eu não sei se o RA sabe disso, mas se souber e nada fizer fico muito muito muito desapontado com ele. 
Isto vale o que vale, mas a indignidade que o Miguel Noranha demonstrou, ao fazer isto, não se compadece com fechar os olhos a quem é capaz de escolher em textos de outros postadores os comentários que quer.

Zazie
ahahaha
Não posso crer. Pensava que só me faziam isso a mim. É uma vergonha. Esses tipos dizem-se liberais e são tão censores como os comunas.

mujahedin
Sim, a mim já me fizeram isso também Rb. Nã sei se foi a mesma pessoa, mas acho que não. O mais engraçado é que apagaram apenas certos comentários escolhidos estrategicamente com vista a, pareceu-me, construir uma narrativazinha completamente diferente daquela que realmente se passou.

choque e pavor

Fisco decide se o carro é bom demais para o cidadão, ou não

Sem "terrorismo fiscal" não é possível convencer a populaça de que o esforço fiscal que está a ser exigido aos portugueses é excessivo e desumano. Penso, portanto, que esta nova postura do fisco, aka Agência Tributária e Aduaneira, é um passo importante nesse processo de consciencialização política. Há males que vêm por bem.

Estónia

Crescimento económico - 7,6% /ano
Esforço fiscal - 32% /PIB
IRC 21%
IRS 21% - Flat tax (a mesma taxa para todos)
IVA 20% (com taxa de IVA reduzida para alguns produtos)

Tallin

Estonia Uses the Euro, and the Economy is Booming

governar e executar

O objectivo do governo é tomar decisões fundamentais e tomá-las de forma eficaz. O objectivo do governo é concentrar as energias políticas da sociedade. É dramatizar questões. É apresentar escolhas fundamentais.
...
Esta tarefa, tal como aprendemos com outras instituições, é incompatível com "executar". Qualquer tentativa de combinar governação com execução em larga escala, paralisa a capacidade de tomar decisões. Qualquer tentativa de ter órgãos de tomada de decisão que executem realmente, significa uma execução muito pobre.
Peter Drucker

Recordei-me desta reflexão do Peter Drucker acerca do envolvimento directo do presidente Obama no assassínio de alegados terroristas. Um presidente, um líder, define estratégias e confia a sua execução a generais. Não suja as mãos com sangue porque prejudica a sua "aura" e capacidade de liderança.

o cálculo imoral

Mr. Obama is the liberal law professor who campaigned against the Iraq war and torture, and then insisted on approving every new name on an expanding “kill list,” poring over terrorist suspects’ biographies on what one official calls the macabre “baseball cards” of an unconventional war. When a rare opportunity for a drone strike at a top terrorist arises — but his family is with him — it is the president who has reserved to himself the final moral calculation.

PS: O que dirá Obama à família quando o chamam para decidir sobre os ataques de drones? "Just gimme a sec, I have to do some moral math".

05 junho 2012

não é necessário estudo algum

Governo quer estudar impacto da liberdade de escolha no SNS

Não é necessário estudo algum porque o governo já conhece os dados de um sistema público com liberdade de escolha - a ADSE, que tem cerca de 1,5 milhões de beneficiários.
Um utente da ADSE custa 700,00 € /ano ao erário público, enquanto um utente do SNS custa 900,00 €/ ano. Acresce que os beneficiários da ADSE ainda comparticipam com 1,5% do seu vencimento, o que corresponde a uma média de 300,00 /capita /ano.
A minha recomendação é que o Ministério da Saúde crie uma ADSE-like para os não-funcionários públicos. Uma espécie de clone desta instituição, que poderia ser gerida por seguradoras e com inteira liberdade de os utentes optarem por este sistema ou pelo SNS. Há três anos que ando a dizer isto aqui no PC, arre!

04 junho 2012

para o lixo

A D. Rosa tem o monopólio da venda de laranjas numa feira. Constatou que por 0.50 € /Kg vende a totalidade do seu produto e portanto decidiu aumentar o preço para o dobro. A 1,00 €/Kg só vende 85% das laranjas e desperdiça 15%. Mesmo assim lucra mais e tem menos custos. Só é pena é que 15% das laranjas vão para o balde do lixo, mas é a vida.
O Estado, em relação ao emprego, é a D. Rosa. Maximizou a receita à custa do desemprego e da recessão económica. Onerou de tal modo o trabalho que 15% da população está no desemprego. São as laranjas que a D. Rosa manda para o balde do lixo.

mancos

Segundo Francis Fukuyama, "a organização política moderna depende de três categorias de instituições: o Estado, o primado do Direito e um governo responsabilizável".
Em Portugal temos que sobre de Estado, mas falta o primado do Direito e a responsabilização dos governantes.

master of the universe

xeque-mate

Alemanha disposta a aceitar os Eurobonds e a união bancária se os países da zona Euro cederem a Bruxelas (Berlim?) a sua soberania fiscal.

España de rodillas

Merkel Proposed Spain Bailout Twice To Zapatero

Ordem Política e Declínio Político

... ao contrário das assunções progressistas da teoria da modernização, não há qualquer razão para presumir que o desenvolvimento político é mais provável que o declínio político. A ordem política emerge devido à obtenção de algum equilíbrio entre as forças em disputa no interior de uma sociedade. Mas, à medida que o tempo passa, ocorrem transformações a nível interno e externo: os actores que estabeleceram o equilibrio original evoluem ou desaparecem; aparecem novos actores; as condições económicas e sociais alteram-se; a sociedade é invadida a partir do exterior ou enfrenta novos termos de troca ou ideias importadas. Consequentemente, o equilibrio anterior deixa de vigorar e ocorre o declínio político até que os actores existentes desenvolvam um novo conjunto de regras e instituições para restaurar a ordem.
Samuel Huntington

02 junho 2012

a estupidez não tem limites

... os muito ricos têm maior propensão a mentir, a enganar e a infringir a lei.
Domingos Ferreira, hoje no Público

PS: A ser verdadeira esta afirmação, é mais provável que o dono do Público seja mentiroso, vigarista ou criminoso, do que a grande maioria dos portugueses.

um título ridículo


Letizia I de Portugal


rasca












2 notícias 2

A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, considera que a política de redução de salários para aumentar a competitividade, defendida pela troika, é de "terceiro ou quarto mundo".

Economista António Borges defende que reduzir salários "é uma urgência".

01 junho 2012

isto é kultura

1) Mesmo que um livro se venda muito nunca conseguirá mudar o mundo.
2) ... primeiro tivemos Deus e agora devemos ter a cultura.
Alain de Botton, no Ionline

Reparem, não é verdade que a Bíblia mudou o mundo? Por outro lado, Deus não é cultura? Eu diria até que não é possível qualquer cultura sem Deus porque lhe faltaria o sentido de "eternidade e de verdade".

sem dúvida

... pode depreender-se que Fátima Felgueiras não fugiu da justiça quando foi para o Brasil, tendo-se limitado a evitar uma arbitrariedade que o estado português tentou exercer sobre ela.
rui a.